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Dólar cai com juros de Treasuries em meio a commodities fortes e PIB local fraco

O dólar ajusta-se em baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira, 1, em meio à leitura dos dados do PIB brasileiro no 4º trimestre, queda dos juros dos Treasuries após desaceleração da inflação na zona do euro e valorização de commodities. O minério de

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 01.03.2024, 10:12:00 Editado em 01.03.2024, 10:20:44
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O dólar ajusta-se em baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira, 1, em meio à leitura dos dados do PIB brasileiro no 4º trimestre, queda dos juros dos Treasuries após desaceleração da inflação na zona do euro e valorização de commodities. O minério de ferro subiu 1,75% em Dalian e o petróleo exibe ganhos de mais de 1,5% desde cedo.

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Há expectativas ainda de possível anuncio de novos estímulos durante as reuniões plenárias anuais do governo chinês, na próxima semana. Os PMIs industrial da China vieram inconcusivos, com o dado oficial em baixa em fevereiro e a leitura do setor privado em alta.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou estabilidade no quarto trimestre de 2023 ante o terceiro trimestre de 2023, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio em linha com a mediana das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que apontava estabilidade. O intervalo das estimativas ia de um recuo de 0,4% a uma alta de 0,3%.

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Na comparação com o quarto trimestre de 2022, o PIB apresentou alta de 2,1% no quarto trimestre de 2023, ligeiramente abaixo da mediana das projeções, que apontava avanço de 2,2%. O intervalo das previsões, neste caso, ia de elevação de 1,4% a 3,5%. No fechamento de 2023, o PIB cresceu 2,9% ante 2022, resultado também ligeiramente menor que a mediana das projeções do mercado (+3,0%). O intervalo das estimativas ia de alta de 2,8% a 3,2%.

Em relação à inflação da zona do euro, o ING avalia que o BCE permanecerá confortável em optar pela manutenção dos juros em março, na decisão da próxima semana, se afastando da possibilidade de cortes enquanto espera novos dados. O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Áustria, Robert Holzmann, voltou a alertar sobre cortes de juros prematuros, segundo aBloomberg. "Observamos os dados de inflação que chegam da Europa e dos outros países, e o que vemos é que eles confirmam minha opinião de que temos que esperar, temos que estar atentos e não podemos nos apressar em tomar uma decisão", disse Holzmann, em Viena, nesta sexta-feira.

O mercado deve olhar também os PMIs dos EUA, além de eventos com três dirigentes do Federal Reserve (Fed) em meio a dúvidas sobre o início de corte de juros nos Estados Unidos: Christopher Waller, diretor (12h15); Raphael Bostic, da regional de Atlanta (14h15); e Adriana Kugler, diretora (17h30). Aqui, o mercado está acompanhando palestra do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, em evento do Money Report, que já começou.

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Entre outros dados locais, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,55% em fevereiro, de 0,61% em janeiro, em linha com a mediana do Projeções Broadcast. Na terceira quadrissemana de fevereiro, a alta foi de 0,60%. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,59% em 12 meses. A variação do IPC-S no mês ficou em linha com a mediana do Projeções Broadcast, que apontava desaceleração a 0,55% para o índice, com intervalo entre 0,50% e 0,60%.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 0,7 ponto em fevereiro ante janeiro, a primeira queda em nove meses, para 94,0 pontos, informou mais cedo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre junho de 2023 e janeiro de 2024, o índice tinha acumulado um avanço de 4,5 pontos.

Às 9h50 desta sexta-feira, o dólar à vista caía 0,21%, aos R$ 4,9616. O dólar futuro para abril cedia 0,20%, aos R$ 4,9740.

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