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Dólar cai com exterior e fecha no menor nível em 1 mês

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O dólar se firmou em leve baixa ao longo da tarde no mercado local, seguindo o comportamento da moeda americana no exterior, após indicadores dos Estados Unidos sugerirem que há espaço para que o Federal Reserve (Fed) corte os juros em dezembro.

Com mínima a R$ 5,3337, o dólar encerrou a sessão desta sexta-feira, 7, em queda de 0,25%, a R$ 5,3357. Foi o terceiro pregão de desvalorização do moeda, que atingiu o menor nível de fechamento desde 6 de outubro (R$ 5,3107). A divisa encerra a primeira semana de novembro com baixa de 0,83% em relação ao real, após ganhos de 1,08% no mês passado. No ano, as perdas são de 13,66%.

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Pela manhã, a moeda chegou a ensaiar um movimento de alta, tocando máxima a R$ 5,3656. Operadores atribuíram o escorregão momentâneo do real a ajustes de posições e à realização de lucros, na esteira do tombo do minério de ferro e de resultado abaixo do esperado da balança comercial da China.

"Não se sabe até que ponto essa incerteza sobre as tarifas americanas está afetando a China, o que deixa o mercado mais arisco e traz alguma volatilidade para as divisas emergentes. Foi o que vimos um pouco no começo do pregão", afirma o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni.

A dinâmica do mercado local mudou à medida que o dólar acentuava as perdas no exterior, em resposta à piora da confiança do consumidor americano, revelada por pesquisa da Universidade de Michigan. Houve ligeiro aumento das expectativas de inflação em 12 meses (de 4,6% para 4,7%), mas as expectativas para cinco anos recuaram, de 3,9% para 3,6%.

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O índice DXY - que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, em especial euro e iene - apresentava leve baixa no fim da tarde, ao redor dos 99,600 pontos, após mínima aos 99,398 pontos. O Dollar Index termina a semana com recuo de cerca de 0,10%. Na última terça-feira, 4, o DXY havia ultrapassado a marca dos 100,000 pontos pela primeira vez desde agosto, diante da perspectiva de uma pausa no corte de juros nos EUA em dezembro.

Para Velloni, da Frente Corretora, o prolongamento da paralisação parcial (shutdown) do governo dos EUA traz uma tendência de desaquecimento para a economia americana, que pode ter se refletido no sentimento do consumidor. Ele ressalta, contudo, que a atividade ainda mostra resiliência e há muita incerteza sobre o impacto do tarifaço de Trump.

"A perspectiva ainda é de que haja novo corte de juros nos EUA, o que tira força do dólar e acaba ajudando o real", afirma o economista.

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Com a divisa americana fraca no exterior, operadores relatam que investidores não residentes reduzem as posições compradas em dólar em derivativos cambiais (dólar futuro, mini contratos, swaps e cupom cambial) na B3.

Depois de superarem US$ 54 bilhões no fim de outubro, essas posições estariam agora por volta de US$ 47 bilhões. Analistas ouvidos pela Broadcast ressaltam que é muito custoso sustentar apostas contra a moeda brasileira por muito tempo, dada a taxa de juros local elevada.

Para a economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, o tom duro do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) na última quarta-feira, 5, quando a taxa Selic foi mantida em 15%, sugere que não haverá alívio monetário neste ano, o que sustenta um diferencial de juros interno e externo elevado e estimula entrada de capital especulativo.

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"Hoje vimos um pouco mais de volatilidade, com ajustes técnicos. Há também um clima maior de incerteza depois de o Fed sinalizar que pode não ter espaço para cortar os juros em dezembro", afirma Quartaroli.

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