O dólar perdeu força após a abertura e passou a cair ante o real com sinais de fluxo comercial positivo na manhã desta quarta-feira, 12. Os investidores operam com certa parcimônia após o rali local da terça-feira trazido pelo alívio no o IPCA de março e antes também da publicação, daqui a pouco, da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos.
O CPI norte-americano deve ajudar a calibrar as apostas dos investidores para a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em maio.
Após o payroll firme em março no país e queda no desemprego norte-americano, o mercado ampliou fichas na chance de nova alta de juro de 25 pontos-base dos Fed Funds na próxima reunião.
Mas o CPI somado a comentários de dirigentes do Fed e à ata da última reunião do BC dos EUA (15 horas) devem clarear o provável horizonte da política monetária do país.
Ontem, o dólar à vista caiu a R$ 5,00, a Bolsa subiu 4% e a curva de juros recuou, passando a apontar 60% de chance de um corte de 25 pontos-base da Selic em junho após a surpresa com o IPCA de março. O índice subiu 0,71%, de 0,84% em fevereiro, quase no piso das estimativas (0,69%).
A agenda de reuniões do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em Washington também fica no radar, com investidores à espera de algum comentário sobre o rumo da política monetária, após o IPCA de março abaixo das previsões dos economistas.
No Brasil, os investidores digerem os dados de varejo restrito e ampliado, divulgados há pouco.
Às 9h17, no mercado de câmbio, o dólar à vista caía 0,21%, a R$ 4,9965. O dólar maio cedia 0,30%, a R$ 5,010.
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