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Dólar à vista sobe com queda de commodities, mas futuro hesita com formação de Ptax

O dólar opera com alta maior no mercado à vista nesta quarta-feira, 31, em meio à queda de commodities após dados fracos do setor de manufatura na China, enquanto o dólar futuro de março, contrato mais líquido a partir de hoje, é pressionado e tinha viés

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 31.01.2024, 09:51:00 Editado em 31.01.2024, 09:57:21
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O dólar opera com alta maior no mercado à vista nesta quarta-feira, 31, em meio à queda de commodities após dados fracos do setor de manufatura na China, enquanto o dólar futuro de março, contrato mais líquido a partir de hoje, é pressionado e tinha viés de baixa em um cenário hoje de defesa de posições por comprados e vendidos em câmbio na rolagem de contratos futuros visando à formação da última taxa Ptax de janeiro, nesta Super Quarta.

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Os investidores estão olhando também a Pnad do 4º trimestre de 2023 no País sob expectativas por indicadores de emprego e atividade nos EUA e de inflação na Alemanha nas próximas horas, antes das decisões de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Comitê de Política Monetária (Copom), durante a tarde e à noite, respectivamente.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,4% no trimestre encerrado em dezembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa de desemprego para um quarto trimestre desde 2014 (6,6%).

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A sinalização do Fed sobre o possível início do ciclo de afrouxamento monetário tende a ser o principal condutor dos mercados. A decisão do Fed sai às 16 horas (de Brasília) e depois haverá a entrevista coletiva com o presidente da instituição, Jerome Powell (16h30). Já o comunicado do Copom sai após às 18h30 e irá repercutir nos negócios amanhã.

Sobre o Fed, a expectativa é de que os Fed Funds sigam na faixa de 5,25% e 5,50% ao ano, mas o mercado está dividido sobre o momento exato do início da flexibilização monetária nos Estados Unidos e a expectativa é de que a autoridade mantenha o mês de março na mesa, mas adote uma postura cautelosa sobre os próximos passos. Dados recentes da economia americana têm pavimentado o caminho para a flexibilização monetária no país e que o mercado considera como mais provável em maio.

A aposta majoritária para o Copom é de novo corte de 50 pontos-base da Selic, para 11,25% ao ano. Consolidada a aposta para esta reunião, a divergência no mercado é em relação ao nível da Selic terminal e o mês em que será alcançado o fim do ciclo de cortes. De acordo com apuração do Projeções Broadcast de 24 de janeiro, três novos cortes de 50 pontos-base entre janeiro e maio é o cenário base de 56 de 60 casas (93%) consultadas.

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Na seara corporativa, o Santander Brasil teve o segundo maior lucro líquido do Grupo em 2023, de 1,921 bilhão de euros, de acordo com o balanço divulgado pelo banco na Espanha. Foi um resultado 25% menor que o de 2022, o que tirou da operação brasileira o posto de maior geradora de lucro para o banco.

Em relação à China, os juros dos bônus do país renovaram mínimas nesta quarta-feira, com consequente alta nos preços dos papéis, em meio a persistentes expectativas de investidores de mais relaxamento monetário para impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo. O rendimento do bônus chinês de 10 anos caiu quase 2 pontos-base hoje, a 2,4275%, atingindo o menor nível desde 18 de junho de 2002. Já o retorno do bônus de 30 anos recuou para 2,645%, nova mínima histórica.

O diretor do Departamento de Ásia e Pacífico do Fundo Monetário Internacional (FMI), Krishna Srinivasan afirmou que espera cortes de juros na China e maior flexibilidade do câmbio no Japão neste ano, durante coletiva de imprensa realizada hoje de acordo com a Reuters.

Por volta das 9h40, o dólar à vista subia 0,21%, a R$ 4,9554. O dólar para março rondava a estabilidade, a R$ 4,9680.

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