A dívida pública brasileira cresceu pelo segundo mês consecutivo em agosto. Dados divulgados nesta sexta-feira, 29, pelo Banco Central mostram que a Dívida Bruta do Governo Geral alcançou R$ 7,771 trilhões no mês passado, o que representa 74,4% do Produto Interno Bruto (PIB) - contra 74,0% em julho (dado revisado). O pico da série da dívida bruta foi alcançado em outubro de 2020 (87,6%), em virtude das medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB. A Dívida Bruta do Governo Geral - que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais - é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) também aumentou no oitavo mês de 2023. Passou de 59,5% em julho (dado revisado) para 59,9% do PIB. A DLSP atingiu R$ 6,256 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.
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