A dívida pública brasileira mostrou estabilidade em março, quando considerados os dados da Dívida Bruta do Governo Geral em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Dados divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Banco Central mostram que a dívida bruta alcançou R$ 7,398 trilhões no mês passado, o que representa 73,0% do PIB, mesmo porcentual do fim de fevereiro.
O pico da séria da dívida bruta foi alcançado em outubro de 2020 (87,6%), em virtude das medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A Dívida Bruta do Governo Geral que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
Dívida Líquida
Por outro lado, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) voltou a subir, de 56,6% para 57,2% do Produto Interno Bruto (PIB) entre fevereiro e março. A DLSP atingiu R$ 5,788 trilhões.
A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.
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