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Discussão jurídica sobre IOF não duraria cinco minutos, diz Dino

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o tema da alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), revertida pelo Congresso e objeto de ações na Corte, não "tem nada de profundo" e que não gera "cinco minutos de debate", mas

Lavínia Kaucz (via Agência Estado)

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Escrito por Lavínia Kaucz (via Agência Estado)
Publicado em 03.07.2025, 20:15:00 Editado em 03.07.2025, 20:28:28
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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o tema da alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), revertida pelo Congresso e objeto de ações na Corte, não "tem nada de profundo" e que não gera "cinco minutos de debate", mas se transformou em um "tema constitucional de altíssima indagação por motivos que não cabem ao Supremo".

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Ele disse que já sabe como vai votar, mas não antecipou sua posição. As declarações foram feitas nesta quinta-feira, 3, no Fórum Jurídico de Lisboa, realizado em Portugal.

"Esse tema da hora, que eu não sou relator, porque Deus é bom, se nós fizéssemos uma banca de concurso de direito tributário com alunos do primeiro período da graduação de Direito, todo mundo sabe a resposta sobre essa controvérsia, ela não tem nada de profundo, juridicamente pelo contrário, ela é rasa, ela é simplória", enfatizou.

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Dino disse que há duas saídas institucionais para o caso: aplicar a lei ou abrir uma conciliação para conciliar "aqueles que deveriam se conciliar pelos seus próprios meios".

Segundo o ministro, o Supremo tem ocupado o lugar do presidencialismo de coalizão porque é acionado para resolver questões que deveriam ser solucionadas na política.

"Isso é muito difícil porque o Supremo vive hoje uma sobrecarga enorme e crescente, e isso é contrautópico. Uma sociedade em que todas as questões políticas, sociais, econômicas e religiosas têm que ser arbitrada no Supremo é disfuncional daquilo que ela tem de jogo institucional", complementou.

Na última terça-feira, 1º, a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o Supremo para retomar os efeitos do decreto que aumentava alíquotas do IOF, derrubado pelo Congresso na semana passada. Como mostrou o Estadão/Broadcast, ministros da Corte veem a conciliação como uma saída possível para resolver o impasse.

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