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Dirigente do Fed fala em confiança em ações contra a inflação nos EUA

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, John Williams, expressou que se sente confiante nas atuais ações adotadas pela instituição no combate à inflação, afirmando que ela deve diminuir para "cerca de 3,25% nes

Matheus Zúñiga, especial para a AE. Colaborou Natália Coelho (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Zúñiga, especial para a AE. Colaborou Natália Coelho (via Agência Estado)
Publicado em 31.03.2023, 17:45:00 Editado em 31.03.2023, 17:49:40
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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, John Williams, expressou que se sente confiante nas atuais ações adotadas pela instituição no combate à inflação, afirmando que ela deve diminuir para "cerca de 3,25% neste ano". No atual ritmo, o economista disse que a inflação deve retornar a meta de 2% "a longo prazo".

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Durante palestra na faculdade comunitária Housatonic, Williams também declarou que serviços "continuam sendo a principal fonte de crescimento da inflação".

O dirigente argumentou que, seguindo as atuais medidas que o Fed têm adotado, a inflação também cairá no setor, porém será aquela que "demorará mais".

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Ao mesmo tempo, Williams também destacou que várias métricas das expectativas de inflação mostram que elas estão "bem ancoradas em níveis consistentes com nossa meta de 2%".

Atividade

O dirigente do Federal Reserve afirmou ainda que espera que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresça "modestamente neste ano", desacelerando seu crescimento um pouco em 2023, antes de ganhar maior ímpeto em 2024.

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Williams disse que a perspectiva econômica atualmente "é incerta", devido à grande volatilidade no mercado atualmente, após casos como o colapso do Silicon Valley Bank (SVB) e a continuidade do conflito entre Rússia e Ucrânia.

"As futuras decisões do Fed dependerão dos dados que recebermos", explicou o economista.

William também reforçou que a situação do SVB é um caso "bem diferente da crise de 2008", afirmando que isso se deve principalmente por "particularidades na forma como o SVB operava" e de que, hoje em dia, o sistema bancário americano é muito mais preparado para crises nessa escala, em comparação a 2008.

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Mercado de trabalho

O presidente do Federal Reserve de Nova York acredita que o desemprego nos Estados Unidos deve aumentar "para cerca de 4,5% em 2024", como consequência do ciclo de aperto monetário do BC norte-americano e um crescimento mais lento da economia previsto para 2023.

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Com direito a voto nas decisões de política monetária, Williams lembrou que a taxa de desemprego nacional nos EUA está "perto de mínimas em meio século".

Resposta aos juros

Mais cedo, também nesta sexta-feira, a presidente da distrital do Federal Reserve em Boston, Susan Collins, afirmou que levará tempo, mas os setores da economia dos Estados Unidos deverão responder às altas de juros do Fed nos próximos trimestres.

Sobre o índice de preços PCE, publicado pela manhã, Collins afirmou, em entrevista à Bloomberg, que a leitura veio de acordo com o esperado e que trata-se de uma "notícia positiva".

Susan Collins disse ainda que é preciso equilibrar os riscos de apertar demais a política monetária, mas também de não conseguir controlar a inflação.

"Precisamos ter condições monetárias suficientemente apertadas, e mantê-las assim, para ter certeza que teremos um caminho sustentável para a meta de inflação de 2% ao ano," afirmou a dirigente.

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