O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse, nesta segunda-feira, 28, que a inflação doméstica continua alta, mas está mostrando sinais de moderação, com um "processo desinflacionário bem encaminhado" e com expectativa de volta à meta de 2% no decorrer do próximo ano.
À respeito de política monetária, Guindos afirmou que as decisões futuras garantirão que política permaneça suficientemente restritivas pelo tempo que for necessário e que o BCE não está se comprometendo previamente com um determinado caminho de corte de juros, seguindo uma abordagem dependente de dados.
Ele também comentou que a atividade econômica na zona do euro ficou mais fraca do que o esperado, com diferenças persistentes entre os setores. Por outro lado, o mercado de trabalho continua resiliente, a uma taxa de desemprego de 6,4%.
O vice-presidente do BCE mostrou preocupação com os riscos para as perspectivas de crescimento.
"Em particular, a confiança mais baixa pode impedir que o consumo e o investimento se recuperem tão rapidamente quanto o esperado, e os riscos geopolíticos continuam a representar uma ameaça para a economia mundial ao interromper o fornecimento de energia e o comércio global", disse o dirigente.
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