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Diretor da Petrobras defende 'discussão mais profunda' sobre a Margem Equatorial

O diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, disse que a redução da produção de petróleo será causada por uma menor demanda, e não por conta da restrição de oferta. Ele defendeu uma "discussão mais prof

Aline Bronzati, correspondente (via Agência Estado)

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Escrito por Aline Bronzati, correspondente (via Agência Estado)
Publicado em 19.09.2024, 11:37:00 Editado em 19.09.2024, 11:45:26
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O diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, disse que a redução da produção de petróleo será causada por uma menor demanda, e não por conta da restrição de oferta. Ele defendeu uma "discussão mais profunda" ao ser questionado sobre o debate de exploração da Margem Equatorial, localizada no norte do País e considerada uma espécie de 'novo pré-sal' no Brasil.

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"Vamos supor, por absurdo, que o Brasil toma a decisão de não produzir mais petróleo. Sabe o que vai acontecer com o clima? Pode ser que aumente com as emissões porque um outro produtor que emita mais pode entrar no lugar do Brasil", alertou Tolmasquim, durante o 'Climate Impact Summit', promovido pela Amcham e o jornal Valor Econômico, em Nova York, às margens da 'Climate Week NY', o maior evento com a temática clima do mundo.

De acordo com o executivo, o Brasil estaria abrindo mão da receita e o povo brasileiro deixaria de ter uma parte importante dos recursos usados no seu desenvolvimento para políticas sociais e para incentivos aos biocombustíveis, ao biometano, que contam com "subsídios pesadíssimos".

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"E o clima não mudaria nada porque um outro produtor estaria produzindo petróleo. Então, eu acho que essa discussão tem que ser mais profunda", disse o diretor. "A grande questão para diminuir o consumo de petróleo está do lado da demanda e não do lado da oferta", acrescentou.

Tolmasquim afirmou ainda que a transição energética não é igual entre todos os países. "Essa renda do petróleo obtida por aqueles poucos países, ou os poucos produtores que ainda ficarão no mercado, que ela seja em parte destinada à transição energética", defendeu.

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