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Dieese retoma coleta em maio e constata cesta básica mais cara em 8 capitais

A cesta de produtos básicos consumidos pela população no Brasil ficou mais cara em oito capitais e mais barata em nove localidades, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioecon

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.06.2020, 14:49:00 Editado em 04.06.2020, 14:55:00
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A cesta de produtos básicos consumidos pela população no Brasil ficou mais cara em oito capitais e mais barata em nove localidades, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Após ter suspendido o levantamento em 18 de março, por causa da pandemia novo coronavírus, o Dieese retomou a coleta à distância, por meio de telefone, e-mail e aplicativos de entrega.

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Na capital paulista, onde a pesquisa foi feita presencialmente, a cesta básica custava R$ 556,36 em maio, sofrendo pouca variação em relação a abril (0,02%). No ano, o conjunto de preços de alimentos aumentou 9,84% e, em 12 meses, 9,72%.

O Rio de Janeiro teve o maior preço - R$ 558,81 -, representando alta de 2,66% em relação a abril. Com base na cesta de maior valor, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 4.694,57 no quinto mês de 2020, ou seja 4,49 vezes o mínimo vigente de R$ 1.045,00.

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Já o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em maio, foi de 100 horas e 58 minutos, menor que em abril, quando ficou em 101 horas e 44 minutos. "Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (alterado para 7,5%, a partir de março de 2020, com a reforma), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em maio, na média, 49,61% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos. Em abril, o porcentual foi de 50,00%", explica.

De acordo com o Dieese, os dados apurados apresentaram tendências semelhantes de alta ou queda em todas as capitais, coerência que permitiu a divulgação das informações capturadas.

Entretanto, pondera, em nota, que é importante levar em consideração que as variações na comparação a abril devem ser relativizadas. Além de o preço médio de maio ser resultado da atual conjuntura, há também o fato de não ter sido possível seguir à risca a metodologia da pesquisa. "Sem a coleta presencial, os preços podem estar subestimados ou superestimados", alerta.

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Preços nas capitais

Além de São Paulo e Rio, a cesta básica ficou mais cara em maio ante abril em Curitiba (R$ 531,27; 3,92%); Florianópolis (R$ 524,07; 0,05%), Goiânia (R$ 505,99; 2,59%); Belém (R$ 453,36; 4,42%), João Pessoa (R$ 440,25; 0,53%) e Natal (R$ 429,57; 0,30%).

Aracaju foi onde a cesta básica de alimentos custou R$ 400,15 em maio (-0,30%), ocupando o posto onde foi registrado o menor preço. Também ficou mais barata em: Vitória (R$ 536,73; -0,22%), Porto Alegre (R$ 518,63; -1,59%), Belo Horizonte (R$ 484,02; -0,11%), Campo Grande (R$ 455,35; -8,14%), Fortaleza (R$ 455,18; -5,65%), Recife (R$ 451,45; -2,13%), Brasília (R$ 441,09; -6,38%) e Salvador (R$ 410,33; -3,48%).

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