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Descolado de NY, Ibovespa tem maior alta desde 14 de fevereiro, aos 125 mil

O Ibovespa retomou nesta quinta-feira, 13, o nível de 125 mil pontos, em recuperação de quase 2 mil pontos em relação ao fechamento anterior. O índice da B3 flutuou dos 123.589,56 aos 125.774,17 pontos, saindo de abertura aos 123.862,83 pontos. Ao fim, mo

Luís Eduardo Leal (via Agência Estado)

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Escrito por Luís Eduardo Leal (via Agência Estado)
Publicado em 13.03.2025, 17:47:00 Editado em 13.03.2025, 17:53:04
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O Ibovespa retomou nesta quinta-feira, 13, o nível de 125 mil pontos, em recuperação de quase 2 mil pontos em relação ao fechamento anterior. O índice da B3 flutuou dos 123.589,56 aos 125.774,17 pontos, saindo de abertura aos 123.862,83 pontos. Ao fim, mostrava alta de 1,43%, aos 125.637,11, com giro financeiro a R$ 20,7 bilhões. Na semana, o Ibovespa passa ao positivo (+0,48%), com ganho no mês a 2,31% e no ano a 4,45%.

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Em porcentual, a alta do Ibovespa nesta quinta-feira foi o melhor desempenho para o índice desde 14 de fevereiro, há um mês, apoiado na sessão pelas ações de primeira linha, como Vale (ON +1,38%), Petrobras (ON +0,71%, PN +1,00%) e as de grandes bancos (Itaú PN +1,62%, Bradesco PN +1,75%, BB ON +1,63%).

Na ponta ganhadora, B3 (+10,48%), CSN Mineração (+9,09%) e CSN (+7,91%) - após a divulgação de resultados bem recebidos de ambas as empresas do setor metálico e de siderurgia, aponta Lucas Serra, analista da Toro Investimentos. "A CSN trouxe melhora de dados operacionais, apesar do aumento da alavancagem", destaca.

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A ação da B3, por sua vez, foi impulsionada por decisão favorável do Carf sobre ágio na incorporação de ações da Bovespa holding. No lado oposto do índice da B3, Cogna (-6,40%), Lojas Renner (-4,13%) e Automob (-4,00%).

"Lá fora, especialmente em Nova York, o dia foi negativo, em realização ainda para o S&P 500 e o Nasdaq, com muitos ruídos em torno da implementação de tarifas comerciais", diz Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Asset Management, referindo-se a fatores como "magnitude" e "timing" da efetivação das taxas defendidas pelo presidente Donald Trump a importações que chegam aos EUA, o que já resulta em "surpresas negativas" com relação ao desempenho da economia americana em dados mais recentes - que alimentam a percepção quanto a uma possível recessão.

Em Nova York, os principais índices de ações encerraram a sessão com perdas de 1,30% (Dow Jones), 1,39% (S&P 500) e 1,96% (Nasdaq). "O Brasil conseguiu se descolar desse ambiente negativo, embora sem grandes novidades no cenário doméstico", acrescenta o economista, referindo-se ao ajuste na curva do DI e, marginalmente, também no câmbio, com o dólar à vista em baixa de 0,15%, a R$ 5,8002, no fechamento desta quinta-feira.

Assim, o mercado deixou em segundo plano nova leitura, mais fraca, sobre um dado de atividade econômica no Brasil, desta vez do setor de serviços, do IBGE, observa Ashikawa. "Dados de atividade vêm em sequência um pouco mais frustrante em relação à expectativa de mercado, indicando acomodação do crescimento brasileiro nesses últimos meses", acrescenta.

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