A S&P Global informou que as enchentes no Rio Grande do Sul não têm, por ora, impacto nos ratings de empresas afetadas pelo desastre ambiental. Entretanto, a agência de classificação de risco pondera que haverá no curto prazo perdas de estoques, produção e vendas.
Já no médio prazo podem persistir pressões inflacionárias maiores do que se antecipava e gargalos logísticos. Em paralelo, os danos às operações de algumas companhias serão permanentes.
A S&P Global observa, no entanto, que a visibilidade da extensão dos estragos causados pela tragédia é hoje limitada.
A catástrofe natural deve ter implicações fiscais severas ao governo do Rio Grande do Sul, que não tem notas da S&P Global.
Em paralelo, o socorro do governo federal ao Estado deve exacerbar a sua dificuldade em equilibrar as contas públicas primárias.
Em relação à inflação e ao crescimento econômico do País neste ano, a avaliação é de que o impacto será marginal ou moderado.
Segundo relatório sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, que não representa uma ação de rating, muitas das empresas do Estado avaliadas pela agência retomaram as operações, após dias de paralisação.
As notas do Banrisul foram colocadas pela S&P em observação negativa, dada a perspectiva de perdas com seguros e do governo gaúcho, principal acionista do banco, enfraquecerem a qualidade de crédito.
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