A demanda doméstica das aéreas brasileiras, medida em passageiros-quilômetro transportados pagos (RPK), cresceu 9,2% em maio quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Os dados preliminares são da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata).
Já oferta, medida em assentos-quilômetro oferecidos (ASK), apresentou alta de 7% na mesma base comparativa. A taxa de ocupação média chegou a 76,6%, 1,5 ponto porcentual maior do que um ano antes, primeiro mês positivo em 2023 ante 2022.
Em relação a 2019, a demanda doméstica ficou 6,6% superior em maio, enquanto a oferta teve um salto de 13,9%, ambos na comparação anual.
Os números reforçam a expectativa da Iata de que a retomada no Brasil começaria por meio das viagens nacionais, segundo o diretor da associação no País, Dany Oliveira.
Em relação ao período pré-pandemia, o mercado doméstico praticamente já se recuperou. Nas viagens internacionais, a volta integral é esperada para ocorrer também em 2023.
A nível mundial, a Iata prevê a recuperação completa da demanda para 2024.
Oliveira destaca que o setor aéreo nacional segue monitorando o cenário macroeconômico, incluindo o comportamento do dólar, que afeta os custos da companhia. Juros, inflação e, consequentemente, renda disponível também podem influenciar na recuperação. "A maior previsibilidade, incluindo a econômica, é esse essencial para o nosso mercado", diz.
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