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Déficit na balança comercial do setor chega a US$ 27,2 bi até agosto, diz Abiquim

O déficit na balança comercial de produtos químicos chegou a US$ 27,2 bilhões até agosto, crescimento de 41,7% em relação ao mesmo período de 2020. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim),

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.09.2021, 12:41:00 Editado em 21.09.2021, 12:48:34
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O déficit na balança comercial de produtos químicos chegou a US$ 27,2 bilhões até agosto, crescimento de 41,7% em relação ao mesmo período de 2020. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), no acumulado do ano (janeiro a agosto), as compras de produtos químicos vindos do exterior totalizam US$ 36,1 bilhões, aumento de 35,9% frente ao mesmo período de 2020. As exportações, por sua vez, alcançaram US$ 8,9 bilhões, avanço de 21% na comparação com o valor registrado entre janeiro e agosto do ano passado, resultado da recuperação dos preços médios, de 15,2%, dos principais produtos químicos exportados pelo País.

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Segundo a Abiquim, o ritmo das importações brasileiras em produtos químicos, que já era intenso desde meados do ano passado com o início do processo de retomada da economia simultaneamente ao enfrentamento da pandemia da covid-19, tem se consolidado nos últimos meses em um novo patamar, de compras mensais superiores a US$ 5 bilhões. De acordo com a entidade, desde junho, vêm sendo seguidamente estabelecidos novos recordes mensais em valores e em volumes físicos importados.

Em agosto, foram importados US$ 5,8 bilhões, equivalentes a 5,8 milhões de toneladas adquiridas pelo País em produtos químicos, resultados que passam a ser os recordes em bases mensais.

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As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, têm permanecido estáveis, em níveis mensais bastante inferiores ao das importações, com vendas médias de US$ 1,2 bilhão, relativas às expedições de 1,3 milhão de toneladas aos países de destino das mercadorias nacionais.

Nos últimos 12 meses (setembro de 2020 a agosto deste ano), o déficit comercial atingiu a marca de US$ 38,2 bilhões.

O presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino, diz que não existe País forte sem uma indústria competitiva e afirma que o Brasil tem potencial e capacidade técnica para transformar os recursos naturais, em especial relativos ao petróleo e gás, em valor e riqueza para o País. "Os números da balança comercial comprovam duas coisas: que a escala do mercado interno é, indiscutivelmente, um ativo estratégico nacional e deve que ser preservado a todo o custo de operações desleais e ilegais de comércio."

Segundo ele, o crescente déficit, que será recorde em 2021, mesmo com a pandemia, demanda pragmatismo e agilidade na elaboração imediata de uma agenda de competitividade, alicerçada em visão estratégica e em segurança jurídica para o comércio e para os investimentos.

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