O Brasil teve déficit de US$ 6,589 bilhões na conta corrente em agosto, o maior para o mês desde 2014, quando ficou em US$ 6,717 bilhões, informou o Banco Central. O rombo superou a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava déficit de US$ 5,20 bilhões. Todas as estimativas do mercado eram negativas, de US$ 7,50 bilhões a US$ 2,0 bilhões.
A balança comercial teve superávit de US$ 4,029 bilhões, segundo a metodologia do BC. A conta de serviços teve déficit de US$ 4,712 bilhões, enquanto a conta de renda primária ficou negativa em US$ 6,165 bilhões. A conta financeira teve déficit de US$ 9,208 bilhões.
O déficit da conta corrente soma US$ 30,408 bilhões em 2024, até agosto, e US$ 38,644 bilhões em 12 meses - o equivalente a 1,75% do Produto Interno Bruto (PIB). Esta relação é a maior desde julho do ano passado, quando estava em 1,82%.
No último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o BC esperava déficit de US$ 53 bilhões nas transações correntes este ano, ou 2,3% do PIB.
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