A fabricante de máquinas agrícolas Deere & Company concordou em pagar US$ 10 milhões à Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM norte-americana) para encerrar alegações de que sua subsidiária Wirtgen Thailand pagou propinas a funcionários públicos na Tailândia.
De acordo com a SEC, desde o fim de 2017, pelo menos, até 2020, funcionários da subsidiária subornaram o governo tailandês para obter vários contratos públicos, conseguindo US$ 4,3 milhões em lucros. Além disso, também subornaram funcionários de uma empresa privada para garantir vendas para essa companhia.
A controladora, Deere, violou as disposições de controle contábil interno e manutenção de registros da Lei sobre Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA, na sigla em inglês), disse a SEC.
Sem admitir ou negar as alegações da SEC, a Deere concordou em pagar cerca de US$ 5,4 milhões em juros de prejulgamento e uma multa civil de US$ 4,5 milhões.
Os subornos, envolvendo funcionários públicos da Real Força Aérea da Tailândia, do Departamento de Rodovias e do Departamento de Estradas Rurais, incluíam pagamentos em dinheiro, visitas a casas de massagem e viagens internacionais.
"Após adquirir a Wirtgen Thailand em 2017, a Deere não conseguiu integrá-la adequadamente ao seu ambiente de conformidade e controle, permitindo que esses esquemas de propinas permanecessem sem supervisão por vários anos", disse Charles Cain, chefe da divisão de fiscalização da FCPA da SEC. Fonte: Dow Jones Newswires.
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