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Declínio natural impactou produção do terceiro trimestre, afirma presidente da Petrobras

O declínio natural da produção dos campos da Petrobras foi a principal causa da queda registrada pela companhia no terceiro trimestre do ano, disse nesta terça-feira, 29, a presidente da estatal, Magda Chambriard, que prevê um quarto trimestre melhor que

Denise Luna (via Agência Estado)

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Escrito por Denise Luna (via Agência Estado)
Publicado em 29.10.2024, 13:20:00 Editado em 29.10.2024, 13:26:39
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O declínio natural da produção dos campos da Petrobras foi a principal causa da queda registrada pela companhia no terceiro trimestre do ano, disse nesta terça-feira, 29, a presidente da estatal, Magda Chambriard, que prevê um quarto trimestre melhor que o terceiro e um gradual crescimento nos próximos anos com a entrada de novas plataformas e a recuperação de campos maduros.

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Na segunda-feira, a Petrobras divulgou o seu Relatório de Produção referente ao terceiro trimestre do ano, quando registrou queda de 6,5% na produção de petróleo e gás natural na comparação com o ano passado.

"Foi declínio mesmo. Toda vez que a gente coloca algumas plataformas e no ano seguinte custa para colocar (em operação), a produção cai, por isso temos que estar sempre antecipando produção e colocando plataformas", disse Magda, após participar do 4º Brazilian Petroleum Conference, que está sendo realizado até o dia 31, no Rio de Janeiro.

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"Este ano a gente tinha programado só uma plataforma no Plano Estratégico, mas estamos antecipando Maria Quitéria seis meses e Almirante Tamandaré três meses, isso vai dar um gás para produção e já vai começar no quatro trimestre, Maria Quitéria já está em ramp up", informou.

Além das duas unidades, também vai contribuir para o aumento da produção o FPSO Duque de Caxias, que junto com as outras duas FPSOs vai garantir a adição de cerca de 500 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) entre este ano e 2026.

Presente no evento, a diretora de Exploração e Produção, Sylvia Anjos, disse que além do declínio as paradas programadas tiveram impacto de menos 144 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) na produção de julho a setembro.

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