O ministro dos Transportes, Renan Filho, elogiou nesta terça-feira, 22, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em permitir a continuidade dos estudos para a construção da Ferrogrão, ferrovia de 933 quilômetros que ligará Sinop (MT) a Miritituba (PA). A afirmação foi feita durante reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que contou com a presença de membros do Conselho Superior de Infraestrutura (Coinfra) e do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), no período da tarde desta terça.
A Ferrogrão, assim como a BR-319, ficou de fora do novo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas continua em estudos.
Segundo Renan Filho, caso os estudos não fossem permitidos, levaria muito mais tempo para a construção da Ferrogrão.
Os atuais passos, de acordo com ele, são atualizar a viabilidade econômica para o projeto, além dos desafios ambientais. No entanto, ele também destacou que o momento demonstra que o governo não descarta a possibilidade de investir em infraestrutura.
"Vamos fazer um amplo debate com setores produtivos (sobre Ferrogrão)", acrescentou Renan Filho.
Durante o encontro, o ministro também mencionou outras obras do setor ferroviário, como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e a Transnordestina, a qual ele prevê que o prazo de entrega deveria ser para 2026, mas deve se estender até 2027.
As ferrovias já estão sendo construídas, de forma que ele as considera possíveis alternativas para o escoamento de cargas para os portos para exportação.
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