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CVM aceita termo de compromisso com o banco BTG Pactual

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aceitou uma proposta de termo de compromisso do Banco BTG Pactual para encerrar um processo administrativo sancionador. A instituição estava sendo acusada por não ter atuado de forma diligente para impedir uma opera

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.09.2020, 19:19:00 Editado em 08.09.2020, 19:22:51
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aceitou uma proposta de termo de compromisso do Banco BTG Pactual para encerrar um processo administrativo sancionador. A instituição estava sendo acusada por não ter atuado de forma diligente para impedir uma operação irregular de compra e venda de ações preferenciais da Eletrobras, em 2014. O banco e dois representantes vão pagar um total de R$ 753,9 mil.

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Os negócios foram realizados entre a Morgan Stanley Uruguay e o Banco BTG Pactual por meio do fundo FIM CP LS Investimento no Exterior - isento de tributação sobre proventos de Juros Sobre o Capital Próprio -, envolvendo 4.500.000 ações preferenciais classe B de emissão da elétrica.

De acordo com a acusação feita pela área técnica da CVM, os resultados das operações eram previamente acertados, visando a obtenção de vantagem financeira para ambos os lados, em decorrência da diferença de tributação entre os investidores no momento da distribuição de JCP pela Eletrobras.

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Além do BTG, que vai pagar R$ 253,9 mil, fecharam acordo com a CVM no mesmo caso Antonio Carlos Canto Porto Filho, à época diretor responsável pela administração das carteiras do banco, e Jerckns Affonso Cruz, que emitia as ordens em nome do BTG Pactual. Cada um arcará com R$ 250 mil.

A acusação sobre Cruz era de criação de condição artificial de oferta, demanda e preço, na medida em que as operações teriam sido previamente combinadas entre o BTG e a Morgan Stanley Administradora de Carteira, com a isenção fiscal entre eles sendo repartida. A defesa alegava que o fundo teria atuado seguindo uma estratégia de arbitragem. Com o acordo, os envolvidos evitam um julgamento e eventual condenação pelo colegiado da CVM.

Em junho, a CVM já havia fechado um acordo semelhante, no valor de R$ 1,060 milhão, com a Morgan Stanley Administradora de Carteira e seu diretor responsável, Tiago Marques Pessoa, também envolvidos nas operações.

Contato: mariana.durao@estadao.com

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