O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) afirma que o crescimento da dívida de famílias e empresas teve forte desaceleração em 2023 como um todo. A dívida das famílias cresceu 2,7% em 2023, quando ao longo dos dois últimos anos anteriores o avanço havia sido de quase 7%.
A alta no crescimento da dívida do setor não financeiro corporativo, por sua vez, desacelerou a 2,2% em 2023, o nível mais baixo registrado para esse segmento desde 2010.
A informação está em relatório trimestral sobre as contas financeiras do país, publicado nesta quinta-feira, 7.
Apenas a dívida das famílias no país cresceu 2,4% no quarto trimestre, na comparação anual, o que reflete o crescimento moderado tanto na dívida hipotecária quando no crédito ao consumidor não ligado a hipotecas.
Já o crescimento da dívida das empresas não financeiras desacelerou a 0,8% no quarto trimestre, em quadro mais modesto de emissões líquidas de dívidas e de crescimento mais fraco nos empréstimos.
O Fed aponta que o patrimônio líquido das famílias e das organizações sem fins lucrativos teve alta de US$ 4,8 trilhões no quarto trimestre, a US$ 156,2 trilhões, puxado sobretudo pelos fortes ganhos em ações corporativas.
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