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Crescimento da dívida no Brasil não é normal, diz Mansueto Almeida

O economista-chefe do BTG Pactual e ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse nesta terça-feira, 6, que não é normal a escalada observada na dívida pública desde o início do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele friso

Eduardo Laguna e Anna Scabello, Isadora Duarte e Leandro Silveira (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Laguna e Anna Scabello, Isadora Duarte e Leandro Silveira (via Agência Estado)
Publicado em 06.05.2025, 14:21:00 Editado em 06.05.2025, 14:27:20
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O economista-chefe do BTG Pactual e ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse nesta terça-feira, 6, que não é normal a escalada observada na dívida pública desde o início do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele frisou que, sem colocar na mesa um ajuste fiscal crível, o Brasil terá um "enorme problema" pela frente, uma vez que ou o governo não conseguirá pagar a dívida ou o País terá mais inflação.

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Durante participação em fórum realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Estadão e a Broadcast, Mansueto disse que o crescimento de 12%, em termos reais, dos gastos públicos nos últimos dois anos supera a variação acumulada nos oito anos anteriores.

O mandato de Lula deve terminar no ano que vem com a dívida chegando a 84% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme previsões do mercado, o que corresponde a um crescimento médio um pouco acima de 3 pontos porcentuais a cada ano. "Crescimento de 3 pontos porcentuais por ano não é normal", comentou Mansueto.

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O economista acrescentou que, em razão da perda de credibilidade da agenda econômica no mercado, a taxa de retorno dos títulos públicos, de 7,5% acima da inflação, não é sustentável, impondo ao Brasil a urgência de controlar os gastos públicos. "O Brasil, para controlar o crescimento do gasto, vai ter que tomar decisões difíceis. A boa notícia é que, se tomar medidas de controle de gastos, a resposta da economia é muito rápida", declarou o ex-secretário do Tesouro, ao explicar que o aperto fiscal abriria margem para o Banco Central (BC) cortar os juros.

Segundo Mansueto, na toada atual, o déficit nominal do Brasil, que ficou em 8,5% no ano passado, está entre os quatro maiores do mundo, perto da Bolívia e da China.

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