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Corte acima de 0,5 ponto é 'pouco provável', afirma Copom em ata

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central afirmou, na ata da sua última reunião, que julga como "pouco provável" um aumento adicional no ritmo de corte da Selic, que o colegiado já indicou que deve se manter em 0,5 ponto porcentual nos próxi

Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)

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Escrito por Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)
Publicado em 09.08.2023, 10:31:00 Editado em 09.08.2023, 07:35:35
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central afirmou, na ata da sua última reunião, que julga como "pouco provável" um aumento adicional no ritmo de corte da Selic, que o colegiado já indicou que deve se manter em 0,5 ponto porcentual nos próximos encontros. Na semana passada, o Copom iniciou o ciclo de afrouxamento da política monetária com um corte de 0,5 ponto da taxa básica de juros - de 13,75% para 13,25% ao ano. "O comitê julga como pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes, já que isso exigiria surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva", escreveu o Copom na ata. Segundo o colegiado, essa confiança viria apenas com uma alteração dos fundamentos da dinâmica da inflação, como uma desaceleração mais forte do que a esperada dos preços de serviços. Após a reunião da semana passada, alguns analistas consideram a possibilidade de um corte de até 0,75 ponto nas próximas reuniões do Copom. Na ata, porém, o colegiado afirma que houve unanimidade sobre a expectativa de reduções de 0,5 ponto, e que os seus integrantes "avaliaram que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário". O corte anunciado na semana passada foi o primeiro em três anos. A votação terminou dividida, com 5 votos a 4 pelo porcentual de 0,50 ponto. O voto de desempate foi dado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, o que foi visto por analistas como um aceno ao governo - que tem criticado a condução da política monetária. As informações são do jornal

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O Estado de S. Paulo.

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