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Correção: 'Estamos suspendendo consignado do Auxílio Brasil', diz Rita Serrano

A publicação original, veiculada às 20h24, estava com o título incompleto. Segue a versão corrigida:A Caixa Econômica Federal está suspendendo a concessão do consignado do Auxílio Brasil. De acordo com a presidente do banco, Rita Serrano, a suspensão se d

Thaís Barcellos, Isadora Duarte (via Agência Estado)

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Escrito por Thaís Barcellos, Isadora Duarte (via Agência Estado)
Publicado em 12.01.2023, 21:45:00 Editado em 12.01.2023, 21:49:27
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A publicação original, veiculada às 20h24, estava com o título incompleto. Segue a versão corrigida:

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A Caixa Econômica Federal está suspendendo a concessão do consignado do Auxílio Brasil. De acordo com a presidente do banco, Rita Serrano, a suspensão se deve à revisão do cadastro do programa, que deve voltar a se chamar Bolsa Família, pelo Ministério do Desenvolvimento Social, e também a uma revisão, por parte da Caixa, dos juros da modalidade.

"Eu já posso anunciar para vocês que nós estamos suspendendo o consignado do Auxílio por duas razões. A primeira é que o Ministério do Desenvolvimento Social vai revisar o cadastro, então como o Ministério vai revisar o cadastro, não é de bom tom que a gente mantenha, porque não sabemos quem vai ficar nesse cadastro ou não", disse Serrano a jornalistas após a cerimônia de sua posse no comando do banco público.

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"A segunda é porque os juros dessa modalidade de consignado são muito altos, então nós também estamos suspendendo para rever esses juros e vendo as possibilidades que existem para baixar esses juros, dentro, lógico, das regras de conformidade", afirmou ela.

O consignado do Auxílio Brasil foi lançado pelo governo federal no ano passado, poucos meses antes da campanha eleitoral, mas foi encampado por poucos bancos do País. A Caixa foi a única entre os de maior porte a ofertar a linha, que teve forte demanda diante do endividamento das famílias brasileiras, mas que foi criticada por especialistas pelo perigo de ampliar ainda mais esse endividamento.

Serrano disse que o banco não trabalha com a perspectiva de perdão aos devedores. Entretanto, pode negociar outros pontos com o governo. "O banco não tem como fazer isso, mas eu acredito que há a possibilidade de negociar com o governo inclusive para baixar os juros", comentou.

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A presidente da Caixa disse ainda que o programa de "microfinanças" do banco será reavaliado. "Todos estes produtos principalmente vinculados aos programas públicos serão reavaliados porque o governo também está reavaliando", afirmou a jornalistas após a cerimônia de posse na presidência do banco.

Serrano reafirmou que o governo tem o propósito de voltar com o Minha Casa Minha Vida, rever o cadastro do Auxílio Brasil e voltar com o Bolsa Família. "Todos esses programas de cunho público estão sendo reavaliados pelo próprio governo e naturalmente a Caixa também terá de reavaliar", acrescentou.

A mandatária da Caixa diz que não há definição sobre juros subsidiados para novos programas. "No caso do banco, não há condição de fazer este tipo de análise neste momento", observou.

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Quanto ao programa de renegociação de dívidas Desenrola, Serrano diz que pode ser lançado até o começo de fevereiro, mas que o desenho ainda não está fechado.

Em conversa rápida com jornalistas após a sua posse, Serrano afirmou que a Caixa e o Banco do Brasil vão ter papel fundamental, mas que estão sendo feitas várias reuniões no Ministério da Fazenda para encontrar o melhor formato. Ela ainda indicou que o foco devem ser as pessoas endividadas que ganham até dois salários mínimos.

"Estamos fazendo várias reuniões no Ministério da Fazenda para tentar desenvolver um programa para reduzir o número de endividados no Brasil, uma população muito grande, principalmente a população que ganha menos de dois salários mínimos. Mas tenho que esperar, porque não está pronto o desenho, estamos discutindo várias hipóteses."

Hoje, a presidente indicada do BB, Tarciana Medeiros, e o diretor de Contadoria e Controladoria da Caixa, Marcos Rosa, se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e discutiram o assunto.

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