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Correção: Dólar perde força por alta de commodities, após subir por aversão a risco no exterior

No texto publicado anteriormente, a informação saiu truncada na segunda frase. O real se recupera ante o dólar em meio à alta do petróleo e do minério de ferro. Segue o texto corrigido. O dólar abriu em alta frente ao real nesta segunda-feira, 13, acompan

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 13.01.2025, 10:12:00 Editado em 13.01.2025, 10:21:10
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No texto publicado anteriormente, a informação saiu truncada na segunda frase. O real se recupera ante o dólar em meio à alta do petróleo e do minério de ferro. Segue o texto corrigido.

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O dólar abriu em alta frente ao real nesta segunda-feira, 13, acompanhando a fragilidade das divisas emergentes em manhã de aversão a risco no exterior. Mas o real se recupera em meio à alta do petróleo e do minério de ferro. O ajuste é limitado pelo persistente avanço da moeda americana e dos rendimentos curtos e médios dos Treasuries no exterior, com investidores à espera dos índices de inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA, amanhã, e ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), na quarta.

A aversão a risco domina lá fora, ecoando os dados do relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) muito fortes no mês passado, que levaram à redução de apostas em alívio de juros ao longo deste ano.

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Aqui, o relatório Focus ajuda a reforçar as preocupações com a inflação e o rumo da taxa Selic, após a leitura negativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na sexta-feira.

O documento divulgado mais cedo pelo Banco Central mostra que a mediana para a inflação suavizada dos próximos 12 meses subiu de 4,96% para 5,01%. Um mês antes, essa estimativa era de 4,68%.

As medianas para 2025 e 2026 tiveram ajustes pequenos, mas para cima. De acordo com o documento, a projeção média do IPCA para este ano subiu de 4,99% para 5% e a estimativa para 2026 avançou de 4,03% para 4,05%. Para a taxa Selic, o Focus trouxe manutenção da mediana de 2025 em 15% e também para 2026, em 12%. Para 2027, a mediana para a taxa básica foi elevada de 10% para 10,25%.

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Na última sexta-feira, o Banco Central divulgou a carta aberta em que justifica o estouro da meta de inflação de 2024 ao Ministério da Fazenda. No documento, o Banco Central avalia que a inflação brasileira não vai convergir ao centro da meta, de 3%, nos próximos 30 meses.

Na agenda do dia, o destaque é a live com o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, promovida pela Bradesco Asset (a partir das 10 horas).

Às 9h57, dólar à vista caía 0,02%, a R$ 6,1012. Na mínima, recuou a R$ 6,0777 (-0,40%) e na máxima, subiu a R$ 6,1367 (+0,56%) após a abertura. O dólar futuro para fevereiro cedia 0,12%, a R$ 6,1205.

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