O Brasil poderá exportar farinha e gordura de aves para a Coreia do Sul. O Ministério da Agricultura recebeu, na terça-feira, 9, a confirmação do governo sul-coreano sobre a abertura de mercado, informou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa.
O aval atende um pleito do setor produtivo, que desejava exportar os subprodutos avícolas para o país asiático.
No ano, até o momento, o Brasil já conquistou 27 novos mercados para produtos agropecuários. Desde o início da atual gestão, as aberturas de mercado já chegaram a 105.
"As novas aberturas de mercados também têm sido fruto do diálogo permanente que o Ministério tem mantido com as associações brasileiras de produtos agropecuários, bem como do resultado de um cenário que beneficia enormemente nosso eficaz e competente sistema de defesa agropecuária, assegurando a alta qualidade dos nossos produtos. Neste caso, em específico, houve uma demanda da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra) e suas empresas associadas, bem como de importadores coreanos que preveem uma expansão da indústria coreana de rações para atender ao crescimento do número de animais domésticos na Ásia", ressaltou Perosa, em nota.
O Brasil exportou 6,741 milhões de toneladas em produtos agropecuários à Coreia do Sul em 2023, proporcionando receita de US$ 3,378 bilhões, de acordo com dados do Agrostat - sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro.
A pauta é concentrada, sobretudo, em embarques de milho e de farelo de soja.
O País mantém expectativa de que a Coreia do Sul abra o mercado para carnes bovina e suína brasileira ainda neste ano.
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