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Continuidade da queda da Selic não deve afetar câmbio, afirma Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira, 21, que a continuidade da queda da Selic não deve afetar o câmbio. De acordo com o presidente do BC, o diferencial de juros no Brasil ainda é bastante elevado na comparação com o

Célia Froufe e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)

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Escrito por Célia Froufe e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)
Publicado em 21.11.2023, 17:46:00 Editado em 21.11.2023, 17:50:31
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira, 21, que a continuidade da queda da Selic não deve afetar o câmbio. De acordo com o presidente do BC, o diferencial de juros no Brasil ainda é bastante elevado na comparação com o dos Estados Unidos, que está perto de suas máximas históricas. Ele também comentou que as projeções de crescimento têm sido revisadas para cima, não só pelo mercado, mas também por órgãos do governo, como o próprio BC. Citou que o Ministério da Fazenda revisou nesta terça suas estimativas e que os bancos também já estão reestimando o crescimento potencial do Brasil. Campos Neto fez estas avaliações durante participação no evento "Fórum de Brasília", organizado pela Arko Advice.

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Política climática

No mesmo evento, o presidente do Banco Central voltou a dizer que a política climática deve ser vista como prioridade. Ele ressaltou, no entanto, que é preciso entender os custos dessa política. Durante a apresentação, o presidente do BC comentou, por exemplo, que os Estados Unidos têm grandes gastos com sua política industrial e de defesa. Ao mostrar gráficos sobre dívidas de países desenvolvidos, ele comentou se tratar de uma "enormidade" em relação à série histórica e destacou que isso tem implicações. Uma delas, repetiu, é para as economias emergentes, que podem ver uma escassez de liquidez. "Até agora o efeito foi muito limitado, o que é surpreendente", disse. De qualquer forma, segundo ele, é preciso estar em alerta porque o risco de emergentes pode ter ficado menor comparado com as economias avançadas. "Em algum momento o dinheiro ficará mais caro no mundo emergente", previu. Por isso, salientou, é preciso que os países em desenvolvimento façam seu "dever de casa melhor" no contexto de um mundo com menos liquidez

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