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Confiança do comércio cai 1,4% em fevereiro ante janeiro, mostra CNC

Os comerciantes brasileiros ficaram menos otimistas em fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 1,4% em relação a janeiro, já descontados os efe

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 01.03.2023, 11:22:00 Editado em 01.03.2023, 11:25:57
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Os comerciantes brasileiros ficaram menos otimistas em fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 1,4% em relação a janeiro, já descontados os efeitos sazonais.

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Após três meses de recuos seguidos, o Icec desceu ao patamar de 115,4 pontos, o menor nível desde agosto de 2021, mas ainda na zona considerada de otimismo (acima dos 100 pontos). Na comparação com fevereiro de 2022, a confiança do comércio caiu 3,3%.

Segundo a CNC, os resultados foram influenciados pela desaceleração da atividade econômica e das vendas no varejo. Além disso, também afetam o humor do empresariado a inflação acima da meta perseguida pelo Banco Central, os juros elevados e a perda de fôlego na geração de vagas formais no mercado de trabalho.

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Na passagem de janeiro para fevereiro, todos os componentes do Icec registraram recuos. As condições atuais do empresário do comércio caíram 2,8%, para 105,2 pontos, com perdas nas avaliações sobre a economia (-5,1%), sobre o setor (-3,6%) e sobre a empresa (-1,0%). As expectativas do empresário do comércio encolheram 0,2%, para 136,5 pontos, com reduções também nos itens economia (-0,3%), setor (-0,1%) e empresa (-0,4%). As intenções de investimentos diminuíram 1,5%, para 104,4 pontos, devido a quedas nos quesitos contratação de funcionários (-2,2%), empresa (-2,6%) e estoques (-0,6%).

Do total de varejistas entrevistados, 37,5% pretendiam reduzir a contratação de funcionários este ano, maior porcentual desde junho de 2021. A piora na avaliação das condições atuais e nas expectativas para o curto prazo tem levado comerciantes a redimensionarem os planos de ampliação do quadro de funcionários e outros investimentos, avaliou a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC.

"Os juros altos alavancaram os negócios e o grande varejo acendeu um alerta para uma possível crise de crédito no setor", disse Izis Ferreira, em nota oficial. "Com a inadimplência elevada e a inflação desancorada, os juros permanecerão elevados este ano, reverberando negativamente no consumo de bens dependentes do crédito", acrescentou.

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