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Commodities e setor corporativo ajudam Ibovespa a buscar 116 mil pontos

Nem mesmo a instabilidade que acomete os mercados de ações internacionais, com viés negativo, impede o Ibovespa de subir pelo sétimo pregão consecutivo nesta quarta-feira, 16. A valorização do petróleo superior a 1%, enquanto o minério de ferro no porto c

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.02.2022, 11:16:00 Editado em 16.02.2022, 11:24:30
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Nem mesmo a instabilidade que acomete os mercados de ações internacionais, com viés negativo, impede o Ibovespa de subir pelo sétimo pregão consecutivo nesta quarta-feira, 16. A valorização do petróleo superior a 1%, enquanto o minério de ferro no porto chinês de Qingdao subiu 3,05%, a US$ 139,00 a tonelada. Com isso, as ações das blue chips Petrobras e Vale avançam. Destaque ainda para Eletrobras, na esteira de perspectivas de privatização e Carrefour, após balanço do quarto trimestre.

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Na terça, o Ibovespa teve alta de 0,82%, fechando aos 114.828,18 pontos, na máxima do dia. Às 10h53 desta quarta, tinha elevação de 0,63%, aos 115.551,72 pontos ante máxima diária aos 115.734,45 pontos (alta de 0,79%). Ao mesmo tempo, o dólar à vista cedia 0,22%, a R$ 5,1693.

"Nossa Bolsa é commodities. Enquanto o petróleo estiver forte, vai continuar subindo. E tem ainda o minério, que recupera queda recente, além da festa dos balanços", avalia o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.

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Já na Europa e nos Estados Unidos, os índices acionários cediam, após os ganhos da véspera em meio a sinais de alívio nas tensões entre Rússia e Ucrânia. "No começo da semana passada, todo mundo estava ignorando os alertas em relação a essa questão geopolítica e só estava focando em indicadores e balanços. Depois, na sexta à tarde o mercado piorou, acordou", avalia Rodrigo Natali, diretor de Estratégia da Inversa.

Conforme Natali, a tendência é que os investidores voltem a olhar para o que mais importa, que são os indicadores. Porém, diz, "enquanto houver fluxo, o mercado será incapaz de ler notícias ruins."

Enquanto mantém um olhar no Leste Europeu, o investidor local também fica de olho no noticiário corporativo em meio à safra de balanços e quanto à expectativa de privatização da Eletrobras, o que pode provocar algum otimismo. Por seis votos a um, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a primeira etapa do processo da companhia.

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Tanto as bolsas europeias como os índices futuros de Nova York têm desempenho perto da estabilidade, com viés de baixa. "Mercado está à espera da ata do Fomc Comitê Federal de Mercado Aberto, do Federal Reserve, o Fed, a fim de saber a extensão da alta de juros e o ritmo da elevação", avalia Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.

Conforme a MCM Consultores, a ata poderá "dar mais detalhes de como poderá ser a política de normalização dos juros e do balanço do Federal Reserve. Existe o risco de um documento hawkish, o que impactaria negativamente os ativos de risco."

O documento será informado às 16 horas (de Brasília). Há pouco, saíram vendas do varejo e, às 11h15, a produção industrial dos EUA, também de janeiro.

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"Mercados globais estáveis e moedas emergentes com pequeno viés favorável. Noticiário local trás noticia alvissareira (Eletrobras), mas sem alterar a tendência em torno de temas populista/eleitoral (combustíveis)", observa em nota a Terra Investimentos.

De acordo com presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os projetos relacionados ao preço dos combustíveis estão "maduros" para irem à votação hoje no plenário da Casa.

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Como ressalta a Renascença, a possível votação do projeto sobre combustíveis deve deixar os negócios mais "travados".

O pacote inclui uma conta de estabilização dos preços e a mudança do modelo de cobrança do ICMS sobre os combustíveis, mas com liberdade para cada governador definir a alíquota, além da ampliação do vale-gás a famílias carentes. O plano ganhou o apelido de "PEC Kamikaze" em razão do alto custo fiscal.

Em relação aos resultados corporativos do quarto trimestre, o BTG Pactual reportou um lucro líquido de R$ 1,744 bilhão no quarto trimestre de 2021, alta de 41,9% em relação ao mesmo intervalo de 2020 e estável frente ao resultado recorde do terceiro trimestre. Units do banco cediam 2,34%.

No caso do Carrefour, o lucro líquido ajustado ao controlador somou R$ 766 milhões no período de outubro a dezembro do ano passado: queda de 13,5% em relação ao quarto trimestre de 2020. Porém, os papéis subiam 7,81%

Já a PetroRio fechou o quarto trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 894,3 milhões, um crescimento de 32% em comparação a igual período do ano anterior. As ações reagem em alta de 2,95%. Já Eletrobras avançava 3,46% (PNB) e 3,04% (ON).

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