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Começa a terceira sessão de análise de conjuntura do Copom

A terceira sessão da reunião de análise de conjuntura do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central começou à 10h08 desta quarta-feira, 8. Nessa fase da reunião, iniciada na terça-feira, o colegiado revisita temas importantes para a tomada de d

Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)
Publicado em 08.05.2024, 10:38:00 Editado em 08.05.2024, 10:44:14
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A terceira sessão da reunião de análise de conjuntura do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central começou à 10h08 desta quarta-feira, 8. Nessa fase da reunião, iniciada na terça-feira, o colegiado revisita temas importantes para a tomada de decisão da taxa Selic, atualmente no nível de 10,75% ao ano.

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Hoje à tarde, ocorre a segunda parte do encontro, quando o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os oito diretores da instituição definem o nível da Selic, que será anunciado a partir de 18h30.

No mercado, é levemente majoritária a expectativa de que a cúpula do BC optará por uma redução menor da taxa, de 0,25 ponto porcentual, depois de um ciclo de seis cortes consecutivos de 0,50 pp, iniciado em agosto do ano passado.

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Conforme a pesquisa do Projeções Broadcast, a diminuição do ritmo é a aposta de 25 das 45 casas consultadas (55%). Duas semanas antes, a avaliação preponderante era de novo corte de meio ponto na taxa básica de juros - 20 instituições permanecem nesta posição.

Na reunião anterior, em março, os membros do Copom reduziram o período do forward guidance, retirando a sinalização de novos cortes do mesmo tamanho no plural. Com a mudança, o colegiado passou a mirar apenas o encontro atual, com o BC indicando um corte da mesma magnitude. Ao justificar a mudança, o colegiado alegou o aumento das incertezas domésticas e, principalmente, do exterior. Desde então, o quadro vem se mostrando ainda mais extremo e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, passou a adotar um discurso avaliado como mais hawkish em suas participações públicas.

Mais recentemente, houve a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) pode demorar mais tempo do que o esperado para reduzir suas taxas. Além disso, há uma preocupação ainda com a área fiscal doméstica, a resiliência do mercado de trabalho e as incertezas sobre a possibilidade de contágio para a inflação, em especial, a de serviços. Para coroar, a tragédia com as enchentes no Sul do País adiciona mais incertezas em relação à atividade e à perseguição da meta fiscal, de acordo com o modelo escolhido pelo governo federal para socorrer o Estado.

Houve alterações nas estimativas do mercado financeiro também colhidas pelo Projeções Broadcast para as próximas reuniões do Copom, elevando a mediana de junho de 10,00% para 10,25% ao ano e a de julho, de 9,75% para 10,00%. Algumas casas passaram a prever, inclusive, que a Selic terminará o atual ciclo em 10,25% ao ano - na ponta mais otimista, uma casa projeta uma taxa de 8,00% aa.

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