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Começa a primeira etapa da reunião do Copom, de análise de conjuntura

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) começou a sua última reunião do ano às 10h08 desta terça-feira, 10. A maioria do mercado financeiro espera que a decisão, na quarta-feira, seja por um aumento de 0,75 ponto porcentual dos juros, a 12

Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 10.12.2024, 10:20:00 Editado em 10.12.2024, 10:27:51
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O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) começou a sua última reunião do ano às 10h08 desta terça-feira, 10. A maioria do mercado financeiro espera que a decisão, na quarta-feira, seja por um aumento de 0,75 ponto porcentual dos juros, a 12%, a mediana da última pesquisa Projeções Broadcast e do relatório Focus. Mas uma parcela relevante das instituições espera uma elevação ainda maior, de 1 ponto.

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Esta é a última reunião do Copom sob a liderança de Roberto Campos Neto, cujo mandato à frente do BC termina em 31 de dezembro. A partir de 1º de janeiro, o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, assumirá a presidência da autarquia. Outros dois diretores - de Regulação, Otávio Damaso, e de Cidadania, Carolina de Assis Barros - também participam pela última vez de uma decisão de política monetária.

Os três indicados para substituir Galípolo, Damaso e Barros - Nilton David, Gilneu Vivan e Izabela Correa, respectivamente - estão sendo sabatinados pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) na manhã desta terça-feira. Se aprovados pelo colegiado, os nomes deles ainda terão de passar pelo plenário da Casa.

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Desde a última reunião, quando o Copom acelerou o ritmo de aperto de 0,25 para 0,5 ponto porcentual, a frustração do mercado com o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo fez o dólar disparar acima da marca de R$ 6. A desancoragem das expectativas se aprofundou, com a mediana do Focus para a inflação no segundo trimestre de 2026 - horizonte relevante da política monetária - saltando de 3,86% para 4,16%, ante os 3,60% projetados pelo BC em novembro.

Ao mesmo tempo, dados correntes também se mostram mais desafiadores para o BC. A atividade econômica continuou resiliente, com crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre e queda do desemprego à mínima histórica de 6,2%. Na última leitura de inflação, o IPCA de novembro, a inflação acumulada em 12 meses acelerou de 4,76% para 4,87%, bem como a média dos núcleos (4,0% para 4,22%) e os serviços subjacentes (5,32% para 5,67%), segundo os cálculos da Terra Investimentos.

A deterioração do cenário dividiu a maioria das instituições do mercado entre altas de 0,75 e 1 ponto porcentual nos juros. Na segunda-feira, Itaú Unibanco e BTG Pactual informaram que esperam elevação de 1 ponto, devido a essa combinação de fatores. Santander Brasil, Goldman Sachs e Citi esperam uma alta menor, de 0,75, mas nenhum deles descarta um movimento mais intenso por parte do colegiado.

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