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Com resultados do PIB, carry over para 2023 é de aproximadamente 3,0%, diz Fazenda

Após a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre pelo IBGE, com alta de 0,1%, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda afirmou que, com o dado, o carry over (carregamento estatístico) para a atividade

Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 05.12.2023, 13:30:00 Editado em 05.12.2023, 20:06:42
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Após a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre pelo IBGE, com alta de 0,1%, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda afirmou que, com o dado, o carry over (carregamento estatístico) para a atividade em 2023 passou a ser de aproximadamente 3%. No último boletim Macrofiscal da SPE, divulgado em novembro, a Fazenda passou a estimar uma alta de 3% do PIB neste ano, ante a projeção de 3,2% estimada em setembro. Como a própria secretaria destacou em nota sobre a divulgação do PIB do terceiro trimestre, a variação da economia neste período ficou "ligeiramente" acima da projeção da SPE, que estimava uma estabilidade (0,0%) na passagem entre os trimestres. Já na comparação interanual, a variação do PIB ficou em linha com a projeção do órgão (de 2%).

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"No 3T23, o PIB surpreendeu novamente as expectativas do mercado, registrando crescimento acima do previsto", disse a SPE.

A secretaria, comandada pelo economista Guilherme Mello, destacou que, comparativamente ao esperado na margem, houve uma menor retração do setor agropecuário e a maior expansão de Serviços, beneficiada pela desaceleração menos acentuada do que a inicialmente projetada para Comércio e Atividades Financeiras. "Pela ótica da demanda, as variações verificadas para o Consumo das famílias também surpreenderam para cima", aponta o órgão.

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De acordo com a Fazenda, a desaceleração do PIB na margem, de 1,0% no segundo trimestre para 0,1% no terceiro trimestre, é explicada tanto pelo menor dinamismo de atividades mais cíclicas como pela retração do setor agropecuário, menos cíclico. No caso das atividades mais cíclicas, a SPE destacou a retração da Construção (-3,8%) e de Transportes (-0,9%), subsetor afetado não apenas pela redução dos efeitos positivos derivados da supersafra de grãos, mas também pelo menor vigor no transporte de passageiros.

Para as atividades menos cíclicas, a aceleração no ritmo de crescimento observada para Administração Pública e de Atividades imobiliárias compensou apenas parcialmente a desaceleração do crescimento da Indústria Extrativa e a retração verificada para a Agropecuária, ressaltou a SPE. "Com o resultado do 3T23, o carry over para 2023 passou a ser de aproximadamente 3,0%", concluiu.

Na comparação internacional, segundo a SPE, o Brasil teve o quinto melhor desempenho na comparação trimestral dentre os países do G20 que já divulgaram o resultado do PIB do terceiro trimestre. O País também ficou na 3º e 5º melhor posição na comparação interanual e em termos de variação acumulada em 4 trimestres.

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