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Com o ovo de Páscoa até 40% mais caro, brasileiro reduz compras de chocolates

Na primeira Páscoa com as lojas funcionando sem restrições de horário desde o início da pandemia, o principal obstáculo ao avanço das vendas de itens típicos da data neste ano é a carestia. Com a inflação do País acumulando alta de 11,30% em 12 meses até

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.04.2022, 11:35:00 Editado em 15.04.2022, 11:41:21
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Na primeira Páscoa com as lojas funcionando sem restrições de horário desde o início da pandemia, o principal obstáculo ao avanço das vendas de itens típicos da data neste ano é a carestia. Com a inflação do País acumulando alta de 11,30% em 12 meses até março, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, e os ovos de Páscoa até 40% mais caros em relação a 2021, de acordo com a Associação Paulista de Supermercados, as projeções de vendas são cautelosas.

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Levantamento realizado nesta semana pela Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj) constatou que metade dos consumidores vão comprar menos chocolates nesta Páscoa em relação a de 2021. Três em cada quatro (75%) pretendem presentear com chocolate este ano, resultado ligeiramente menor em relação à Páscoa de 2021 (78%).

O ajuste nas quantidades compradas é a saída para não deixar de consumir o produto ícone da data em meio à alta da inflação. Em 12 meses até março, o preço do chocolate em geral no IPCA-15 subiu 8,5%.

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No entanto, a sondagem da Asserj revela que 70% dos consumidores se manterão fiéis à marca de chocolate que compraram no ano passado. Quem optou pela troca foi influenciado pelo preço e pela maior diversidade de produtos.

Shoppings

O shoppings, por exemplo, projetam crescimento de 2,5% nas vendas de chocolates, segundo a Associação de Lojistas de Shopping (Alshop). "O comércio vem sofrendo com aumento de preços que impactam de forma negativa o dia a dia e deve ter uma melhora tímida nas vendas nesta Páscoa", prevê Luís Augusto Ildefonso, diretor de relações institucionais da entidade.

Nas projeções do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), a intenção de compras para a data deve cair 6,7% neste ano em relação ao mesmo período de 2021. Na análise de Claudio Felisoni de Angelo, presidente da entidade, o aumento da inflação, que reduz o poder de compra, fez o brasileiro refazer a sua lista de prioridades. E nesse contexto de bolso apertado, os itens de Páscoa acabam virando supérfluos.

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