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Com NY, Bolsa fecha em alta de 1,27%, após quatro perdas seguidas

Após ter resistido na primeira metade da sessão ao dia de parcial recuperação em Nova York, o Ibovespa acabou se alinhando ao exterior à tarde, renovando máximas em paralelo aos movimentos observados em Wall Street. Assim, o índice da B3 interrompeu série

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.10.2020, 17:54:00 Editado em 29.10.2020, 17:59:48
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Após ter resistido na primeira metade da sessão ao dia de parcial recuperação em Nova York, o Ibovespa acabou se alinhando ao exterior à tarde, renovando máximas em paralelo aos movimentos observados em Wall Street. Assim, o índice da B3 interrompeu série negativa de quatro sessões ao fechar nesta quinta-feira em alta de 1,27%, aos 96.582,16 pontos, vindo de perda de 4,25% no dia anterior, no tombo global movido por novas iniciativas de distanciamento social na Alemanha e França, cujas bolsas se mexeram pouco nesta sessão.

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Na B3, o giro financeiro totalizou R$ 33,9 bilhões, acima do movimento de R$ 29,6 bilhões observado na quarta-feira. Na semana, o índice ainda acumula perda de 4,62%, com ganho no mês limitado agora a 2,09%, após ter chegado a 7,73% no fechamento da quinta passada - o Ibovespa estava então no maior nível desde 1º de setembro, em avanço mensal não distante do intervalo entre maio e julho, quando o ganho variou entre 8,27% e 8,76%.

"Hoje o que moveu foi o fluxo, com a melhora lá fora e o desempenho positivo de índices dos segmentos de metais, energia e financeiro (no exterior), sem fatores que influíssem aqui, nem mesmo os balanços de Petrobras e Vale, que não fizeram diferença pela manhã", diz Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença.

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Saindo de mínima na sessão aos 93.386,55 pontos - menor nível intradia desde 24 de junho (93.259,07 pontos), perfurando assim os pisos na casa de 93 mil observados na virada de setembro para outubro (93.408,17 há um mês, em 29 de setembro) -, o Ibovespa foi na máxima de nesta quinta aos 96.688,25 pontos, cerca de 3 mil pontos abaixo do nível de fechamento de terça-feira.

Ao final, o Ibovespa contou com a ajuda de Vale (ON +2,92%) e Petrobras (PN +3,32% e ON +3,70%), cujos balanços tiveram leitura favorável do mercado, enquanto Ambev, também com resultados recém-divulgados, cedeu 3,59%, na ponta negativa do Ibovespa, embora limitando as perdas observadas mais cedo. Parte das ações de bancos conseguiu virar para o positivo, como a Unit do Santander (+4,31%) e Itaú PN (+0,50%).

Após perda de 7,74% de quarta, quando nenhuma ação do Ibovespa fechou em alta, Usiminas teve recuperação parcial nesta quinta-feira (+3,69%), em dia também positivo para as demais siderúrgicas, com ganhos entre 1,26% (Gerdau PN) e 2,03% (Gerdau Met PN).

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"No terceiro trimestre, a Vale trouxe o melhor Ebitda em seis anos, e Petrobras, instável pela manhã, acabou se firmando em alta, contribuindo para o desempenho do Ibovespa assim como nomes do varejo, como Magazine Luiza (+2,96%) e Via Varejo (+4,35%)", aponta Stefany Oliveira, analista da Toro Investimentos. "A correção de ontem talvez tenha sido exagerada e, com dados melhores do que o antecipado para o PIB dos EUA e o seguro-desemprego, era de se esperar mesmo uma recuperação hoje", acrescenta a analista.

Em outro desdobramento positivo quando o índice já havia se firmado em alta na casa de 1%, o mercado de trabalho brasileiro registrou em setembro o terceiro mês consecutivo de recuperação no emprego formal, com abertura líquida de 313.564 vagas com carteira assinada no mês, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira.

Assim, os dados domésticos e dos EUA contribuíram para deixar em segundo plano ruídos da política que, pela manhã, endereçavam o Ibovespa para a quinta sessão de perdas consecutivas, uma série não vista desde o início de janeiro, antes do estouro da pandemia, quando em ajuste moderado o índice encadeou seis baixas, entre os dias 3 e 10.

Mais cedo, a cautela refletia novos atritos em Brasília, desta vez entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o do Banco Central, Roberto Campos Neto, em momento no qual o mercado já notava dificuldades na progressão das reformas e de uma agenda que favoreça algum controle sobre o fiscal - no comunicado de quarta à noite, a relativa tranquilidade do Copom sobre o assunto também não passou em branco.---

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