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Com exterior, Bolsa fecha em alta de 2,24%,

O Ibovespa pulou de 107 mil para 109 mil pontos nesta terça-feira, 24, bem perto da linha psicológica dos 110 mil que, até há pouco tempo, era vista como referência positiva para o índice no fechamento do ano - e que hoje ficou ao alcance da mão. Desde o

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.11.2020, 18:54:00 Editado em 24.11.2020, 18:59:48
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O Ibovespa pulou de 107 mil para 109 mil pontos nesta terça-feira, 24, bem perto da linha psicológica dos 110 mil que, até há pouco tempo, era vista como referência positiva para o índice no fechamento do ano - e que hoje ficou ao alcance da mão. Desde o início do mês, com a eleição de Biden nos EUA, a proximidade de diversas opções de vacina e o retorno do estrangeiro à B3, cresceram as apostas de que o índice chegue a 120 mil pontos neste fim de ano, revertendo assim as perdas de 2020 - em 2019, encerrou aos 115.645,34, com ganho de 31,58% no período, o maior desde 2016.

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Com o desempenho desta terça-feira, quando fechou em alta de 2,24%, aos 109.786,30 pontos, o Ibovespa limita a retração no ano a 5,07%, com avanço de 16,85% acumulado até aqui em novembro, de longe o melhor do ciclo de recuperação iniciado em abril, então a 10,25%. Nesta sessão, destaque para as ações de bancos (Bradesco PN +4,49%), commodities (Vale ON +4,92%, Petrobras ON +5,34%), siderurgia (Usiminas +6,12%) e especialmente shoppings, com Multiplan (+7,16%) e BR Malls (+7,07%) na ponta do Ibovespa. No lado oposto, PetroRio cedeu 2,60% e Raia Drogasil, 2,36%. Hoje, o Ibovespa abriu aos 107.377,95, com mínima do dia a 107.360,58 pontos. Na semana, avança 3,53%.

O cenário otimista ganhou empuxo com o início formal da transição de poder na maior economia do mundo e a sinalização de Janet Yellen como futura secretária do Tesouro, bem-vinda no mercado pelo apoio da ex-presidente do Fed a estímulos fiscais. Nesta terça-feira, o giro voltou a ficar mais forte na B3, o que tem denotado a presença de estrangeiros na ponta compradora em novembro, mês em que o volume diário ficou acima de R$ 50 bilhões em duas ocasiões. Hoje, voltou a R$ 36,9 bilhões, após ter ficado abaixo do limiar de R$ 30 bilhões nas duas sessões anteriores.

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Na sexta-feira, 20, quando o fluxo foi de R$ 24,4 bilhões, os estrangeiros interromperam a série de ingressos líquidos que permanecia invicta desde o início do mês - naquele dia, o Ibovespa fechou em baixa de 0,59%, a 106.042,48. Hoje, com máxima a 109.956,18 pontos (+2,40%), renovada perto do fim da sessão, o índice atingiu o maior nível intradia desde 26 de fevereiro, a quarta-feira de cinzas em que se iniciou a queda livre ocasionada pela pandemia, com perda de 7% no fechamento daquele dia, após encerramento aos 113.681,42 pontos na sexta pré-carnaval. Em Nova York, o Dow Jones tocou hoje pela primeira vez a marca de 30 mil pontos, sustentada também no fechamento.

"Desde a eleição americana há um fluxo voltando para emergentes, especialmente de fundos passivos, como não se via faz tempo. Houve uma ausência longa dos estrangeiros nos mercados emergentes, o que se evidencia em suas moedas - todas sofreram, não apenas o real. Agora, para sustentarmos esse interesse ao longo do tempo, precisamos endereçar minimamente a questão fiscal: a agenda não pode ficar parada", aponta Mauro Orefice, diretor de investimentos da BS2 Asset. "Se não houver imobilismo na agenda fiscal, acho que poderemos continuar contando com o benefício da dúvida até o fim do ano."

Na B3, a forte presença do investidor estrangeiro em novembro, com R$ 26 bilhões de ingresso líquido, e a continuidade no movimento de rotação de carteiras, com a busca por ações mais descontadas, como as de bancos e shoppings, dão "consistência" ao movimento de recuperação, observa Márcio Gomes, analista da Necton Investimentos.

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