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Collins, do Fed, avalia que tarifas criam 'compensações difíceis' para política de juros

A alta da inflação decorrente do aumento de tarifas pode desacelerar a economia, criando um "ambiente desafiador" para o Federal Reserve (Fed), que pode esperar sinais mais claros de fraqueza antes de cortar juros, disse a presidente do Fed de Boston, Sus

Dow Jones Newswires (via Agência Estado)

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Escrito por Dow Jones Newswires (via Agência Estado)
Publicado em 11.04.2025, 15:43:00 Editado em 11.04.2025, 15:49:03
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A alta da inflação decorrente do aumento de tarifas pode desacelerar a economia, criando um "ambiente desafiador" para o Federal Reserve (Fed), que pode esperar sinais mais claros de fraqueza antes de cortar juros, disse a presidente do Fed de Boston, Susan Collins.

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"Há um reconhecimento claro de que podemos entrar em um período de compensações difíceis", afirmou. Sua principal preocupação é evitar que o choque de custos leve o público a crer que a inflação alta veio para ficar. "Esse seria um ambiente preocupante", justificando adiar cortes de juros.

"É apropriado termos um critério alto para agir preventivamente", disse Collins, citando riscos de desancoragem das expectativas inflacionárias. Ela espera inflação acima de 3% este ano, já que tarifas estão mais altas e amplas do que o previsto, com empresas repassando custos aos consumidores.

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Collins, com direito a voto no Fed, reconheceu que os criadores de política não podem "descartar uma desaceleração mais acentuada", com preços altos reduzindo demanda e aumentando o desemprego. Apesar de não ser seu cenário-base, ela afirmou que, nesse caso, a queda da demanda poderia aliviar a inflação. "Certamente responderíamos a isso."

Ela também destacou a recente fraqueza do dólar, incomum em meio a tarifas, que normalmente valorizam a moeda. Isso pode refletir expectativas de crescimento mais fraco. Sobre os impactos da política comercial de Donald Trump nos fluxos de capital, Collins disse que é cedo para avaliar. Investidores têm reduzido exposição aos Treasuries de longo prazo, um movimento atípico.

"É muito cedo para entender como essa demanda está mudando, e se houver queda na procura por Treasuries, para onde esse capital irá", concluiu.

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