O Tesouro Nacional encerrou dezembro com R$ 982,37 bilhões no chamado "colchão da dívida", a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros. O valor observado é 8,09% maior em termos nominais que os R$ 908,86 bilhões que estavam na reserva em novembro.
O montante ainda é 16,45% menor, em termos nominais, que o observado em dezembro de 2022 (R$ 1,175 trilhão).
O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa.
O montante de dezembro era suficiente para cobrir 7,57 meses de pagamentos de títulos, ante 8,34 meses em novembro.
O Tesouro trabalha com um mínimo prudencial equivalente a uma reserva para três meses de vencimentos. "Cabe destacar que os meses de janeiro, março, abril e julho de 2024 concentrarão vencimentos estimados em R$ 747,09 bilhões", diz documento da autarquia.
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