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Cogna reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 95,109 Mi no 1º trimestre

A Cogna encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 95,109 milhões, revertendo assim prejuízo de R$ 8,512 milhões apurado em igual intervalo do ano passado. O resultado, segundo a empresa, reflete o foco da companhia em eficiência e con

Beth Moreira (via Agência Estado)

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Escrito por Beth Moreira (via Agência Estado)
Publicado em 08.05.2025, 19:04:00 Editado em 08.05.2025, 19:11:56
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A Cogna encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 95,109 milhões, revertendo assim prejuízo de R$ 8,512 milhões apurado em igual intervalo do ano passado.

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O resultado, segundo a empresa, reflete o foco da companhia em eficiência e controle de custos, evidenciado pela redução de 16,2% nas despesas corporativas e pela redução de 19,1% no resultado financeiro.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 547,520 milhões entre janeiro e março, o que representa um avanço de 14,6% ante o apurado um ano antes. A margem Ebitda ficou em 33,6%, alta de 2,6 pontos porcentuais ate igual etapa de 2024.

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A receita líquida cresceu 5,8% na mesma base comparativa, chegando a R$ 1,627 bilhão, consequência do crescimento expressivo da Kroton, informa a empresa.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 198,671 milhões, um recuo de 19,1% ante o resultado também negativo registrado um ano antes. Segundo a companhia, a receita financeira foi impactada positivamente pelo ganho com derivativos de R$ 15,8 milhões entre os trimestres.

Em contrapartida, houve redução da linha de receita financeira, em razão da prescrição de processos tributários, que ocorreu no primeiro trimestre de 2024 no valor de R$ 9,7 milhões e menor saldo de caixa no período por ações de Liability Management, afetando a linha de juros sobre aplicações em R$ 12,5 milhões.

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Novos alunos

O volume de captação de novos alunos cresceu 1,5%, incluindo a captação de alunos PROUNI, que não geram receita, mas que tiveram um menor número de matrículas no ciclo do primeiro trimestre, quando comparado a um ano antes.

Em seu release de resultados, a empresa explica que essa redução se deve ao fato da Kroton já ter superado o número mínimo de alunos bolsistas necessário para o benefício fiscal.

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"Excluindo os calouros PROUNI, portanto, contemplando apenas os novos alunos que geram receita efetiva, a captação total cresceu 6,5% no trimestre, sendo 9,9% no Presencial, 12,5% na Kroton Med e 6,0% no EAD", informa.

A empresa destaca que esse mix mais concentrado em alunos de alta presencialidade gerou também um aumento de tíquete médio de calouros, resultando em um crescimento na Receita de Captação de 23% no trimestre.

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A base total de alunos se expandiu 8,3% ante um ano e chegou a 1,197 milhão de estudantes, representando o 15º trimestre consecutivo de crescimento.

O tíquete médio total da base de alunos teve expansão de 1,1% ante um ano para R$ 355. No Presencial, o crescimento foi de 6,2% e no EAD, de +2,6%, resultado do repasse mais significativo da inflação para os veteranos e da maior captação de cursos com um Lifetime Value (LTV) elevado.

Investimentos

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O capex total dos primeiros três meses do ano atingiu R$ 128,9 milhões, aumento de 28,7% ante um ano, movimento explicado por maior investimento em infraestrutura, dado maturação de cursos e migração de unidades, e em tecnologia, devido a aceleração nos times ágeis para a implementação de um sistema único, que foram levemente compensados por uma menor Produção de Conteúdo no período.

A geração de caixa operacional após capex (GCO) foi de R$ 250,3 milhões no trimestre, um aumento de 19,1% em comparação ao mesmo período do ano passado, com impacto positivo do crescimento na receita de Kroton com melhor conversão de caixa.

Endividamento

A dívida líquida caiu 14,1% no trimestre ante um ano, passando de R$ 3,276 bilhões para R$ 2,814 bilhões. Ao final de março, o total de Caixa e Equivalentes de Caixa somou R$ 1,421 bilhão, valor 20,2% menor ante um ano devido, principalmente, à destinação de caixa para o pré-pagamento de dívidas objeto do Liability Management.

A companhia não efetuou novas captações e não realizou pré-pagamentos ao longo do trimestre. O custo médio ponderado da companhia foi de CDI + 1,66% e o duration foi de 27 meses, contra um custo médio de CDI + 1,65% e duration de 28 meses no quarto trimestre.

A alavancagem (medida pela Dívida líquida/Ebitda ajustado) ficou em 1,28 vez contra 1,79 vez ao final de março do ano passado. A empresa destaca que essa é a menor alavancagem desde o quarto trimestre de 2018.

Contato: beth.moreira@estadao.com

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