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CNPS reduz novamente teto de juros do consignado para beneficiários do INSS, de 1,76% a 1,72%

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quarta-feira, 28, uma nova redução do teto de juros dos empréstimos consignados para beneficiários do INSS. Os conselheiros decidiram pela queda do limite para o empréstimo com desconto em fol

Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 28.02.2024, 18:55:00 Editado em 28.02.2024, 18:59:11
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O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quarta-feira, 28, uma nova redução do teto de juros dos empréstimos consignados para beneficiários do INSS. Os conselheiros decidiram pela queda do limite para o empréstimo com desconto em folha, de 1,76% para 1,72% ao mês.

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O último corte havia sido feito em 11 de janeiro, quando o patamar foi de 1,80% para 1,76%.

Já para as operações na modalidade de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o teto caiu de 2,61% para 2,55%. Segundo o Ministério da Previdência Social, os novos valores começam a valer cinco dias úteis após a publicação da resolução do Conselho. A pasta ainda informou que o representante do sistema financeiro no colegiado votou contra a diminuição.

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As reduções frequentes no teto de juros do consignado têm incomodado o setor bancário. Nesta quarta, o CNPS criou ainda um grupo de trabalho para estudar a criação de uma metodologia permanente para reajustar as taxas máximas de juros desta modalidade de empréstimo. Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, a ideia é chegar num método que ajuste "automaticamente" esses valores. "Com o grupo poderemos aprofundar essa discussão, para chegarmos a um método que ajuste automaticamente essas taxas. Ganharemos tempo e segurança no processo", disse o ministro.

Como mostrou oBroadcast, em reunião recente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os bancos fizeram um apelo para que as modalidades do crédito consignado existentes no País sejam regidas por critérios técnicos. Enquanto o Ministério da Previdência argumenta que a queda da Selic permite os cortes, os bancos disseram durante as discussões no ano passado que os juros futuros, que caíram em menor magnitude, são o principal indexador dos custos de captação do consignado.

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