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CNI prevê superávit comercial de US$ 55,7 bilhões da balança comercial em 2023

Com o desaquecimento do comércio internacional, as exportações e importações em 2023 devem vir menores que as registradas em 2022, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Informe Conjuntural do 1º trimestre de 2023, divulgado nesta quarta-fei

Sandra Manfrini (via Agência Estado)

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Escrito por Sandra Manfrini (via Agência Estado)
Publicado em 12.04.2023, 10:50:00 Editado em 12.04.2023, 10:56:21
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Com o desaquecimento do comércio internacional, as exportações e importações em 2023 devem vir menores que as registradas em 2022, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Informe Conjuntural do 1º trimestre de 2023, divulgado nesta quarta-feira. A previsão da entidade é que as exportações fechem o ano em US$ 320,5 bilhões ante US$ 334,5 bilhões de 2022; e as importações, em US$ 264,8 bilhões ante US$ 272,7 bilhões do ano passado.

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Assim, a projeção da CNI é de que a balança comercial brasileira no ano seja superavitária em US$ 55,7 bilhões.

Em 2022, o saldo comercial foi positivo em US$ 61,7 bilhões.

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Condições externas e efeito na valorização cambial

Com relação à valorização cambial, a CNI destaca que o ano começou com um cenário externo mais otimista que o final de 2022 para a cotação de moedas de países emergentes, como o Real. Mas, esse cenário, na avaliação da entidade, já dá sinais de reversão. "As recentes notícias sobre a inflação nos EUA e na Europa revisaram as expectativas no sentido de uma política monetária um pouco mais austera por mais tempo nessas economias, o que deve estimular a saída de capitais das economias emergentes em busca de ativos de menor risco, como os títulos públicos americanos."

A CNI volta a criticar a taxa de juros Selic, em patamar elevado, o que gera um dos maiores diferenciais de juros em relação à taxa norte-americana no mundo. "Esse diferencial de juros contribui para evitar uma desvalorização do Real, em comparação com outras moedas de economias emergentes, que ainda estão em processo de escalada da taxa básica de juros."

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O Informe destaca que, por outro lado, os preços menores das commodities em relação aos preços de 2022 contribuem para inibir a valorização cambial, apesar dos preços ainda estarem em patamares elevados na comparação com os praticados antes da pandemia.

O documento lembra que a apresentação da nova âncora fiscal pelo governo federal e o anúncio de compromisso com o controle de gastos públicos reduz parte das incertezas sobre os riscos fiscais, contribuindo para reduzir a volatilidade cambial ao longo do ano. Mas destaca que a regra ainda precisa ser discutida e aprovada pelo Congresso Nacional, o que pode trazer de volta a volatilidade.

Com isso, a CNI revisou a previsão de taxa de câmbio para dezembro de 2023 de R$ 5,45 por dólar para R$ 5,35. A projeção para taxa de câmbio média do ano também foi revisada de R$ 5,33 para R$ 5,27.

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