O mercado consolida a aposta de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortará juros este, após uma sequência de indicadores americanos divergentes nesta quarta-feira. É o que mostra a plataforma do CME Group que monitora o comportamento da curva futura.
A probabilidade de o banco central americano cortar a taxa básica até setembro era de 67,3% há pouco, comparado com 67% ontem. É o primeiro mês em que a precificação de relaxamento monetário aparece de maneira majoritária na curva.
Para o fim do ano, o cenário mais provável ainda é o de uma redução acumulada de 50 pontos-base - dois cortes se considerado o ritmo de 25 pontos-base por ajuste. Essa possibilidade cresceu de 40,7% para 41,2% entre ontem e hoje.
Também houve avanço na chance de o corte ser ainda mais agressivo, de 75 pontos-base: de 18,5% para 20,3% agora.
Nesta manhã, dados econômicos mostraram um quadro difuso nos EUA. O relatório ADP estimou criação de empregos no setor privado aquém do esperado em maio, mas duas leituras de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços superaram previsões.
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