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Christine Lagarde diz que BCE não vê sinais de pico da inflação

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que a economia global deve continuar enfraquecendo no último trimestre de 2022 e no primeiro trimestre de 2023, mas isso não deve ser suficiente para desacelerar a inflação na região.

Laís Adriana, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Laís Adriana, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 28.11.2022, 12:25:00 Editado em 28.11.2022, 12:32:30
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A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que a economia global deve continuar enfraquecendo no último trimestre de 2022 e no primeiro trimestre de 2023, mas isso não deve ser suficiente para desacelerar a inflação na região. "Não vemos sinais ou uma direção que nos leve a crer que atingimos o pico da inflação ou que ela vá diminuir em breve", destacou Lagarde, acrescentando que, no momento, as taxas de juros "são e devem continuar sendo a principal ferramenta de combate à inflação".

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Em discurso na Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu, a presidente do BCE ressaltou como a divergência nos valores da inflação atingiu um novo recorde entre os países da União Europeia.

"Encorajo políticos da UE, incluindo este Parlamento, a chegarem em breve a um acordo viável e amplamente partilhado para ajudar a fortalecer os alicerces da nossa união econômica e monetária", defendeu Christine Lagarde.

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De acordo com ela, a normalização econômica não depende apenas da política monetária liderada pelo BCE, mas também de uma política fiscal ponderada que não aumente pressões inflacionárias.

O apoio fiscal deve ser direcionado, personalizado e temporário, para não enfraquecer as iniciativas para cortar a demanda de energia e, ao mesmo tempo, "beneficiar aqueles que mais precisam".

Além disso, as políticas fiscais devem "mostrar compromisso em diminuir as altas dívidas públicas".

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