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China sobe tarifas a 125% e diz que embate com EUA é 'piada' histórica

A China voltou a revidar os ataques tarifários de Donald Trump e anunciou nesta sexta, 11, que aumentará as tarifas sobre os produtos americanos de 84% para 125%, já a partir deste sábado, 12. Na quarta-feira, 9, ao suspender por 90 dias a aplicação de ta

Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)

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Escrito por Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)
Publicado em 12.04.2025, 07:32:00 Editado em 12.04.2025, 07:39:50
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A China voltou a revidar os ataques tarifários de Donald Trump e anunciou nesta sexta, 11, que aumentará as tarifas sobre os produtos americanos de 84% para 125%, já a partir deste sábado, 12. Na quarta-feira, 9, ao suspender por 90 dias a aplicação de tarifas recíprocas a um grande número de países, Trump havia elevado de 104% para 125% as taxas sobre produtos chineses.

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O governo chinês já havia dito que combateria as tarifas dos EUA com contramedidas e chegou a chamar as ações de Trump de "assédio econômico", o que levou o republicano a retaliar elevando ainda mais as tarifas, para 145%, contra a China.

Ontem, a China sinalizou também que não fará novos aumentos, mesmo que os EUA voltem a subir mais. "Dado que, com este nível de tarifas, os produtos dos EUA exportados para a China não têm mais chance de serem aceitos no mercado (se Washington continuar a aumentar suas tarifas), a China vai ignorar isso", disse a Comissão Tarifária em comunicado do Ministério das Finanças.

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Ontem ainda, o presidente chinês, Xi Jinping, pediu à União Europeia que "resista unida" ao "assédio" em meio à ofensiva tarifária dos EUA, informou a agência de notícias Xinhua. Em uma reunião em Pequim com o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, o líder chinês ressaltou a necessidade de cooperação entre as duas potências diante da guerra comercial de Trump.

"A China e a UE devem assumir suas responsabilidades internacionais, proteger conjuntamente a globalização econômica (...) e resistir conjuntamente a qualquer assédio unilateral", disse Xi.

Em entrevista após o encontro, Sánchez, que é a favor da aproximação entre Bruxelas e Pequim, disse que as tensões comerciais entre as duas potências não devem impedir o avanço desse cooperação. "Tanto a Espanha quanto a Europa têm um déficit comercial significativo com a China, que devemos trabalhar para corrigir", disse o líder espanhol

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'Piada histórica'

As medidas de Trump levaram economistas e empresários a alertar sobre os riscos de uma possível recessão nos EUA, e alguns dos principais parceiros comerciais de Washington a retaliar com seus próprios impostos de importação, antes do recuo de Trump na quarta-feira.

As autoridades chinesas também atacaram a investida do presidente americano ao anunciar o revide ontem. "O aumento anormalmente alto das tarifas dos EUA sobre a China tornou-se um jogo de números, que não tem nenhum significado econômico prático, e se tornará uma piada na história da economia mundial", disse um porta-voz do governo chinês ao anunciar as novas tarifas. O Ministério do Comércio da China disse ontem, também, que apresentaria outra queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas de Washington. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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