As reservas internacionais de câmbio da China aumentaram no mês passado. O avanço foi impulsionado pela valorização do yuan chinês ante o dólar americano e aconteceu em meio às perspectivas de cortes dos juros pelo Federal Reserve (Fed) nos EUA.
Dados divulgados no sábado pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) mostraram que as reservas cambiais aumentaram em US$ 31,8 bilhões no mês passado. Chegaram a US$ 3,288 trilhões no final de agosto. O resultado é o nível mais alto desde dezembro de 2015 e também marca o segundo mês com ganhos pelo país que tem o maior acúmulo de divisas estrangeiras do mundo. O número, porém, ficou abaixo dos US$ 3,298 trilhões esperados pelos economistas em uma pesquisa do Wall Street Journal.
O índice global do dólar norte-americano caiu e os preços dos ativos financeiros subiram em agosto, graças a fatores que incluem dados macroeconômicos e expectativas de política monetária nas principais economias, diz comunicado do órgão regulador de câmbio da China. Na mesma nota, o órgão chinês acrescentou que esse efeito combinado contribuiu para o aumento das reservas.
Os dados de sábado também mostraram que o BC da China manteve sua pausa na compra de barras de ouro pelo quarto mês consecutivo em agosto, com uma reserva inalterada de 72,8 milhões de onças-troy no fim do mês passado. Em maio, o PBoC interrompeu uma onda de compras do metal precioso que durou 18 meses e ajudou a impulsionar os preços da commodity a níveis históricos.
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