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China é parceiro de primeira grandeza neste momento do novo PAC, diz secretária do MDIC

A China tem tudo para se consolidar como um parceiro importante para a neoindustrialização do Brasil a partir de investimentos não só em manufatura, mas também em infraestrutura, afirmou nesta segunda-feira, 23, a secretária de comércio exterior do Minist

Marianna Gualter (via Agência Estado)

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Escrito por Marianna Gualter (via Agência Estado)
Publicado em 23.10.2023, 12:16:00 Editado em 23.10.2023, 12:22:56
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A China tem tudo para se consolidar como um parceiro importante para a neoindustrialização do Brasil a partir de investimentos não só em manufatura, mas também em infraestrutura, afirmou nesta segunda-feira, 23, a secretária de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres.

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"Os chineses são parceiros de primeira grandeza nesse novo momento de investimento em infraestrutura no Brasil", disse Prazeres, em referência ao novo PAC. "Esses investimentos serão cada vez mais necessários para o que nós buscamos."

A secretária de comércio exterior reiterou que a neoindustrialização é prioridade do governo e frisou que a sustentabilidade e a tecnologia são pilares desse projeto. "Destaco a indústria 4.0 e a manufatura avançada na importância da parceria com a China para que a gente consiga dar esse salto de qualidade que pretendemos para indústria brasileira", acrescentou.

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Prazeres participou nesta segunda-feira de painel na Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC). A secretária também chamou atenção para os números de comércio entre os países. "A China é o principal parceiro comercial do Brasil há muito tempo, desde 2009, e estamos caminhando para um recorde de exportação para a China neste ano, vamos superar os US$ 90 bilhões do ano passado", disse.

Questionada sobre a diversificação da pauta de exportações brasileira para o país, Prazeres destacou novamente a importância da neoindustrialização. "O Brasil perdeu competitividade industrial nos últimos anos e é importante retomá-la para diversificar as exportações. É importante que a neoindustrialização se refletia na nossa pauta exportadora."

A secretária de comércio exterior avaliou ainda que, ao abordar esse tema, é importante focar não só no que o Brasil já vende, mas no que poderia vender para a China. "Pensar em quais são os produtos, segmentos e como posicionar as marcas brasileiras na China, mas sem ter a pretensão de que isso se reflita rapidamente em grandes números. Os grandes números são muito grandes", emendou.

Prazeres ponderou que quando se pensa no potencial para a expansão da exportação de alimentos processados ou mesmo de bens industriais, como máquinas e equipamentos, é preciso ter em mente que esse movimento não tende a se refletir no curto prazo em uma pauta de exportação muito diferente da atual, dada a magnitude das exportações de soja. "Mas, para as empresas que poderiam vender e ainda não estão lá, as oportunidades podem ser revolucionárias", disse. "As perspectivas são muito positivas, mas precisamos pensar na métrica adequada."

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