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China apoia alta do Ibovespa, mas sem força para os 115 mil pontos

O exterior direciona o Ibovespa, em dia de agenda esvaziada. A alta das bolsas asiáticas, das norte-americanas e das commodities permitir alta do Índice Bovespa. Ontem, caiu 1,49%, aos 114.193,43 pontos, influenciado pelo quadro internacional e temores fi

Maria Regina Silva (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Regina Silva (via Agência Estado)
Publicado em 27.09.2023, 11:43:00 Editado em 27.09.2023, 11:46:53
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O exterior direciona o Ibovespa, em dia de agenda esvaziada. A alta das bolsas asiáticas, das norte-americanas e das commodities permitir alta do Índice Bovespa. Ontem, caiu 1,49%, aos 114.193,43 pontos, influenciado pelo quadro internacional e temores fiscais locais. O tema segue no radar, e os juros futuros e o dólar à vista já avançam. O Índice Bovespa tem um respiro e deveria voltar aos 115 mil pontos, a fim de evitar declives maiores, observa Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos. "Está no nível de suporte de mercado, a dos 114 mil pontos, um cenário bem complicado. Se perder isso, pode ir para uma tendência de queda bem forte", avalia Mota. "O minério em alta após dados da China e o acordo nos Estados Unidos evitando paralisação do governo ajudam", acrescenta. Depois de subir 1,00%, na máxima aos 115.340,41 pontos, o Ibovespa desacelerou o ritmo de alta, abandonando a marca dos 115 mil pontos, em meio ao arrefecimento das bolsas americanas. Por lá, persistem preocupações com aumento de juros. Mais cedo, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, defendeu que manter juros elevados por mais tempo seria um sinal da resiliência da economia dos Estados Unidos, e não de uma recessão econômica no país. "O Ibovespa se ajusta à queda de ontem com China e aprovação do acordo temporário nos Estados Unidos, que evita suspensão do governo. Só que aqui persistem as dúvidas fiscais, não sabemos se o governo conseguirá arrecadar o suficiente par zerar o déficit", avalia Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, rebateu em entrevista ao

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Broadcast/Estadão

as críticas de que a proposta de mudança na classificação dos precatórios seja contabilidade criativa e possa abrir espaço para novos gastos no Orçamento. Na entrevista, ele afirma que a discussão "não impacta um real" na meta de 2024 - de déficit zero nas contas públicas - e, nos seus cálculos, vai gerar aumento de despesas em 2025 e 2026, e não redução. O movimento externo nesta manhã reflete principalmente sinais de estímulo à China e o acordo temporário do governo dos Estados Unidos para evitar uma paralisação da máquina pública. Neste cenário, o petróleo sobe acima entre 1,84% (Londres) e quase 2,50% (Nova York). As ações da Petrobrás avançam perto de 2,00% e as da Vale sobem 0,64%, em meio à elevação de 0,59% do minério de ferro em Dalian. O banco central da China (PBoC) prometeu intensificar o apoio à segunda maior economia do mundo, em um momento de temores renovados sobre o setor imobiliário do país. Já nos EUA, um acordo entre líderes do Senado que evita uma paralisação do governo americano no curto prazo ao financiá-lo até meados de novembro. Às 11h133, o Ibovespa subia 0,44%, aos 114.696,28 pontos. À tarde, está previsto o primeiro encontro entre o presidente Lula e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, no atual mandato.

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