A China acusou a União Europeia (UE) de "flagrante protecionismo", um dia após seu braço executivo, a Comissão Europeia, lançar uma investigação sobre subsídios concedidos a fabricantes de veículos elétricos chineses. O Ministério de Comércio chinês pediu a abertura de diálogo para salvaguardar os interesses de empresas chinesas e esforços globais para lidar com a questão das mudanças climáticas e atingir a neutralidade de carbono.
"A China acredita que medidas investigativas anunciadas pela UE se destinam, na verdade, a proteger sua própria indústria, em nome da 'concorrência leal'", afirmou o ministério, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 14.
O ministério descreveu a iniciativa da UE como um "ato flagrantemente protecionista, que irá prejudicar e distorcer seriamente a indústria automotiva global", inclusive do bloco europeu, e que "terá impacto negativo nas relações comerciais entre China e UE".
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