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Ceron diz que cenário reforça necessidade de harmonização entre a política fiscal e a monetária

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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, avaliou nesta segunda-feira, 24, que a relação "muito forte" da dívida pública com a política monetária no Brasil explica a situação atual em que há melhoras no resultado primário do governo mas uma piora no endividamento público. Com a Selic em patamar alto, há pressão sobre a trajetória da dívida, disse Ceron. Para ele, o cenário reforça a necessidade de harmonização entre a política fiscal e monetária para que o trabalho do Banco Central gere efeitos o mais rápido possível.

"O que é importante nesse momento? Fazer uma harmonização para que a política fiscal apoie a política monetária nesse momento, para que o quanto antes eles conseguirem atingir os seus objetivos, que é trazer a inflação corrente e a expectativa de inflação para o horizonte relevante para dentro da meta, aí você cria condições para o Banco Central reduzir as taxas de juros. E aí ele cria um ciclo virtuoso para a política fiscal porque reduz a pressão sobre a trajetória da dívida", disse Ceron em entrevista à revista Exame transmitida ao vivo.

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Para o secretário, se o BC levar muito tempo para atingir esses objetivos, haverá mais pressão por busca de resultados fiscais melhores para barrar um crescimento expressivo da trajetória da dívida. Assim que a política monetária fizer seu efeito e o patamar da Selic for reduzido, irá "imediatamente" tirar a pressão sobre a sobre a trajetória da dívida, apontou.

"O Brasil tem uma característica muito peculiar, que é uma relação da política monetária muito forte com a dívida, ou seja, a composição da dívida pública brasileira ela é muito carregada em títulos vinculados a taxas flutuantes. Então nós temos quase metade da dívida atreladas ao que nós chamamos LFT, são taxas flutuantes, ou seja, Selic", explicou o secretário, lembrando que o cenário também joga pressão sobre o resultado nominal.

Ceron também defendeu que olhar para o indicador primário é importante porque ele revela o esforço fiscal do governo, que, em sua avaliação, é um dos melhores da década. Para ele, os resultados têm sido bons, especialmente se comparados com o histórico brasileiro.

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