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Ceron: Decreto decreto de execução orçamentária não trará ajuste de R$ 1,4 bi de fundos

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta quinta-feira, 29, que o decreto de execução orçamentária, que será publicado amanhã e detalhará o bloqueio de R$ 31,3 bilhões anunciado na semana passada, não incluirá a receita de R$ 1,4 bilh

Giordanna Neves e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Giordanna Neves e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 29.05.2025, 15:58:00 Editado em 29.05.2025, 16:07:54
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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta quinta-feira, 29, que o decreto de execução orçamentária, que será publicado amanhã e detalhará o bloqueio de R$ 31,3 bilhões anunciado na semana passada, não incluirá a receita de R$ 1,4 bilhão a ser resgatada pelo governo nos fundos garantidores FGO (Fundo Garantidor de Operações) e FGEDUC (Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo). Esses recursos servirão para compensar a perda de receita decorrente da decisão do Ministério da Fazenda de rever partes do decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

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O secretário reiterou que ainda não há uma solução definida para o aumento do IOF, mas sim um processo em curso de articulação e debate. Segundo ele, há anseio de que a equipe econômica elabore propostas estruturais e as submeta ao Congresso dentro de um prazo de dez dias.

Ceron destacou que há compreensão entre atores sobre a necessidade de encontrar fontes para manutenção de políticas públicas. Ele avaliou que o relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado na semana passada, já indicou uma contenção relevante de despesa que leva ao limite de execução de políticas públicas.

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"É importante encontrar solução que permita essa fonte de recurso para que não haja retrocesso no processo de recuperação fiscal e permita que as coisas continuem funcionando. Essa compreensão existe", disse.

O secretário avaliou que o novo diálogo com o Congresso em busca de alternativas estruturais ao aumento do IOF abre uma janela mais ampla de negociação e promove a união entre os Poderes em torno da consolidação do processo de recuperação fiscal. "A discussão abriu uma janela mais ampla, isso é importante que se diga e valorize", reforçou.

"O relato público de todos (autoridades) não foi no sentido de quais soluções neste momento, mas abertura para essa discussão: qual melhor arranjo, como vai ocorrer, se vai ter alguma alteração e qual vai ser", disse. Ele ressaltou que é preciso ter um olhar para endereçar o impasse fiscal em 2025 e ter um viés mais estrutural para 2026 e os anos subsequentes.

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