MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Centrais repudiam mudanças da MP do Priore: precariza e vulnerabiliza trabalhador

Centrais sindicais do País manifestaram repúdio às mudanças introduzidas pela Câmara dos Deputados à medida provisória (MP) sobre programa emergencial de emprego e renda e informaram que irão trabalhar para reverter as alterações na votação do Senado. "As

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.08.2021, 16:53:00 Editado em 11.08.2021, 16:59:41
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Centrais sindicais do País manifestaram repúdio às mudanças introduzidas pela Câmara dos Deputados à medida provisória (MP) sobre programa emergencial de emprego e renda e informaram que irão trabalhar para reverter as alterações na votação do Senado. "As novas medidas de flexibilização laboral e afastamento dos sindicatos das negociações mais uma vez seguem a linha da precarização e aumentarão a vulnerabilidade dos trabalhadores e das trabalhadoras", destaca em nota.

continua após publicidade

Na terça, a Câmara aprovou o texto-base da medida provisória e deve analisar nesta quarta-feira os destaques. A medida prevê a criação do Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore) para contratação de trabalhadores por até dois salários mínimos e redução de recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O programa tem como alvo pessoas entre 18 e 29 anos e acima de 55 anos sem emprego há mais de 12 meses.

continua após publicidade

Durante a votação, o texto, do deputado Christino Áureo (PP-RJ), recebeu críticas da oposição por promover mudanças permanentes nas leis trabalhistas (CLT) além do período da pandemia.

Em comunicado, as centrais sindicais afirmam que o parecer do deputado introduziu matérias estranhas ao conteúdo original, constituindo-se em verdadeiros "jabutis". Entre os pontos que prejudicam trabalhadores brasileiros, as centrais destacam a possibilidade de o trabalhador, e não o empregado, ter de contribuir com a contribuição previdenciária, mudanças no acesso à gratuidade da Justiça e a introdução de programas que "promovem a exploração da mão de obra".

"As Centrais Sindicais reiteram que o objetivo da MP nº 1.045 é reeditar as regras da MP nº 936, de 2020, com fins de garantir a redução de jornada e salários e a suspensão de contratos, para assegurar a manutenção de postos de trabalho durante a crise sanitária causada pela pandemia, e não instituir programas que criam vagas de trabalho precárias, com menos direitos, além de alterar a legislação trabalhista existente e que assegura os direitos da classe trabalhadora", informa a nota.

O texto é assinado por representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical (FS), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), entre outras.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Centrais repudiam mudanças da MP do Priore: precariza e vulnerabiliza trabalhador"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!